11o Seminário de Iniciação Científica - SIC

De 30/11/-1 à 30/11/-1

Produção de Agaricus Blazei a partir de substrato residual de Pleurotus ssp.

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Agaricus blazei, cultivo sólido, Pleurotus

Os resíduos agroindustriais palha de bananeira e casca de banana são encontrados na região Nordeste de Santa Catarina e podem ser utilizados como substrato para produzir cogumelos do gênero Pleurotus. Durante o processo de colonização fúngica do substrato e de frutificação do Pleurotus, ocorre liberação de compostos de carbono, pela ação de enzimas lignocelulolíticas, reduzindo a relação C:N e degradando o complexo lignocelulósico da palha. O composto residual torna-se, então, um substrato com uma composição, em termos de carbono e nitrogênio, muito próxima àquela exigida por Agaricus blazei. O objetivo deste trabalho, foi então, estudar o cultivo de A. blazei através de um planejamento fatorial (23), em cultivo sólido, avaliando-se a influência de compostos residuais do cultivo de Pleurotus (somente palha de bananeira ou palha de bananeira e casca de banana), do tratamento do composto residual (in natura ou secos a 90ºC por 24h) e da concentração da suplementação com farelo de arroz (5 ou 10%). Os substratos foram imersos em água por 12h e escorridos por 3 horas, suplementados com farelo de arroz, acondicionados em pacotes de polipropileno e pasteurizados em vapor d'água por 1 hora. O composto pasteurizado foi inoculado com 20% (em relação à massa seca de substrato) de inóculo, incubado a 25ºC até a colonização do substrato pelo micélio fúngico e coberto com terra de subsolo. Os experimentos foram realizados com 7 replicatas e os resultados foram avaliados quanto ao rendimento e eficiência biológica do processo. Dentre os oito experimentos realizados através do planejamento experimental, aquele cujas condições foram: composto residual palha de bananeira e casca de banana, secos a 90ºC com 10% de farelo de arroz foi o que apresentou o maior rendimento (38,8 ± 8,89 %) e a maior eficiência biológica (5,5 ± 1,26%).

Apoio / Parcerias: Art.170/UNIVILLE

ISSN: 1807-5754