11o Seminário de Iniciação Científica - SIC

De 30/11/-1 à 30/11/-1

Radiação solar ultravioleta biologicamente ativa na Baía da Babitonga, Ilhas Canárias e Erlangen: Um estudo comparativo no período 1997 – 2006

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Baía da Babitonga, Radiação solar UV, ELDONET

A diminuição da camada de ozônio estratosférica, com o conseqüente aumento da radiação solar ultravioleta, na faixa B (UV-B) tem sua importância comprovada pela atribuição do prêmio Nobel da Química de 1995 a Crutzen, Molina e Rowland. O monitoramento da radiação solar ultravioleta, incidente na região da Baía da Babitonga, tem sido realizada por um espectroradiômetro ELDONET de três canais, com fotodiodos de silício em combinação com filtros eletrônicos, para as faixas UV-B (280nm a 315 nm), UV-A (315 nm a 400 nm) e PAR (400nm a 700 nm). O dispositivo óptico de entrada do dosímetro é projetado para minimizar os erros de resposta dos diferentes ângulos de incidência da radiação solar. As medidas, foram comparadas com as das estações de Ilhas Canárias (+27º 35’), situada na faixa subtropical e de Erlangen (+49º 35’), tomadas por equipamento semelhante. Joinville, apresentou dados erráticos, explicados principalmente pelas diferentes condições de transparência da atmosfera, apresentando médias anuais semelhantes às de Ilhas Canárias. O céu desta localidade é praticamente limpo durante todo o ano. Por outro lado, Ilhas Canárias apresenta menor variação mensal de que Erlangen. No verão, quando a máxima dose da radiação foi atingida, Ilhas Canárias apresentou até 50% mais irradiação nas faixas PAR, UV-A e UV-B. As duas estações subtropicais mostraram somente flutuações sazonais. Erlangen, comparativamente com Joinville, apresentou doses cerca de 25% maior de PAR e 10% maior de UV-A. As menores doses cumulativas, medidas em Joinville, são explicadas por sua localização junto a mata Atlântica e significativa incidência de chuvas. Em dias claros as doses medidas em Ilhas Canárias e em Joinville se equivalem. A variação da espessura da camada de ozônio, conforme sugerem as variações da razão UV–B/PAR, não são acentuadas e apresentam boa correlação com as medidas realizadas por satélite, para as três localidades. Análise nas medidas tomadas ao longo de dez anos em Erlangen, sugerem um aumento da intensidade da radiação UV-B, comprovando que a radiação UV-B depende fortemente da coluna total de ozônio A radiação biologicamente ativa pode ser obtida através da convolução com o espectro de ação de eritema, a partir dos espectros de UV obtidos.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

ISSN: 1807-5754