11o Seminário de Iniciação Científica - SIC

De 30/11/-1 à 30/11/-1

Adaptaçào do anfipodo Hyalella azteca ao laboratório de Ecotoxicologia da UNIVILLE

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Hyalella azteca, cultivo, sedimento

A partir da Revolução Industrial, ocorreu um grande salto no desenvolvimento da humanidade e, paralelamente a este crescimento, houve um incremento na quantidade e na diversidade de substâncias tóxicas lançadas no meio ambiente. Através do ciclo hidrológico, ocorre o carreamento das substâncias da atmosfera aos outros dois compartimentos (solo e água), juntando-se as substâncias lançadas aos mesmos contaminando os rios e as águas subterrâneas. Com a finalidade de estudar os efeitos adversos dessas substâncias sobre os organismos vivos, uma ramificação da Toxicologia, a Ecotoxicologia, tem como ferramenta de avaliação os bioensaios ou teste de toxicidade com organismos (peixes, algas e crustáceos), que consistem na exposição destes a amostras de água ou sedimento contaminados. Um organismo que está sendo muito utilizado em testes de sedimentos de água doce, por possuir uma série de características adequadas como: curto tempo de geração, fácil de ser coletado no ambiente natural e cultivado em laboratório, além de boa tolerância a diferentes tipos de sedimento, é a Hyalella azteca, um crustáceo anfípode, rico em espécie (cerca de 4000), pertencente à subclasse dos gamarídeos, um organismo epibêntico, detritívoro e herbívoro, que vive nos sedimentos em busca de alimento. A Resolução No 357 CONAMA tem como obrigatoriedade a realização de testes de ecotoxicidade para fazer a classificação das águas. Neste contexto, este projeto tem por objetivo a instalação de um laboratório de Ecotoxicologia, inicialmente voltado para o cultivo, manutenção e testes de sedimentos de rios da região do anfípodo Hyalella azteca. O cultivo e a adaptação deste anfípodo no Laboratório de Análises Ecotoxicológicas recém implantado, será realizado com a utilização de água reconstituída, alimento RLO, temperatura controlada (+/- 22 ºC) e vidrarias específicas, segundo metodologia utilizada pela CETESB. Devido à indisponibilidade ocorrida no mercado do organismo (Hyalella azteca), ocorreu um atraso no início dos trabalhos experimentais, interferindo no cronograma planejado, encontrando-se esta pesquisa no aguardo da chegada do mesmo para obtenção dos resultados esperados.


ISSN: 1807-5754