11o Seminário de Iniciação Científica - SIC

De 30/11/-1 à 30/11/-1

Utilização da larva de mexilhão “perna perna” como organismo teste para avaliação do grau de toxicidade das águas nas áreas de Maricultura da Baía da Babitonga – SC – Brasil.

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Perna perna, Baía da Babitonga, Bioensaio

Os ensaios toxicológicos são realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou químicos a diversos organismos, visando avaliar o potencial de risco à saúde humana. Para a quantificação destes efeitos, realizam-se testes de toxicidade com organismos teste através de metodologias protocoladas. A área de estudo, Baía da Babitonga, no litoral norte de Santa Catarina, encontra-se no entorno de seis municípios: Joinville, Garuva, Barra do Sul, São Francisco do Sul, Araquari e Itapoá, cada um com diferentes atividades econômicas: industrial, pesca, portuária e agropecuária, onde grande parte dos efluentes, gerados por tais atividades escoam por rios da região juntamente com os esgotos domésticos não tratados até a Baía da Babitonga. A região, de grande interesse econômico e ecológico, apresenta um complexo estuarino berço de inúmeras espécies. Este projeto objetivou analisar a qualidade da água de quatro pontos de maricultura. Por refletirem diretamente as condições do meio ambiente, e por servirem de alimento para a população, a qualidade dos moluscos bivalves deve ser monitorada. Para a realização do teste, larvas do mexilhão Perna perna, foram submetidas a amostras de água da Baía da Babitonga, além disso foram monitorados parâmetros físico-químicos das águas como: salinidade, pH, turbidez, OD, condutividade e temperatura. As larvas foram obtidas em laboratório, através da reprodução e fertilização in vitro, de mexilhões de áreas não impactadas. A larva é um bom indicador de poluição, demonstrando através de alterações em seu padrão morfológico a presença de contaminantes na água. Esse tipo de teste vem sendo utilizado cada vez mais, devido à complexidade de substâncias presentes num mesmo ambiente, tornam inviável a sua completa caracterização, sendo assim o teste com organismos possibilita indicar os efeitos causados por poluentes.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

ISSN: 1807-5754