Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: História, Ruas, Joinville
Esta apresentação tem como problema central constatar qual a memória que a cidade de Joinville tenta guardar através dos nomes das suas ruas centrais. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica, no que se refere ao assunto memória, bem como a pesquisa em jornais disponíveis no Arquivo Histórico de Joinville, além da análise das leis que originaram o nome das ruas do centro da cidade, sendo estas consultadas na Câmara de Vereadores de Joinville. A pesquisa em andamento constatou através da historiografia, como as ruas de uma cidade são importantes lugares de memória para aqueles que ditam qual é a memória que se quer (deve) preservar. Temos exemplos em quase todas as cidades do Brasil, difícil uma cidade que não tenha uma rua Getulio Vargas, 7 de Setembro, Marechal Deodoro ou nomes próximos a esses. Joinville não é diferente. Nomes como Ziegeleistrasse (Rua da Olaria), Obere Hafenstrasse (Rua do Porto de Cima) e Lilienstrasse (Rua dos Lírios), deram lugar à Rua do Príncipe, Nove de Março e Otto Boehm, por quê? Quem são, por exemplo: Felipe Schmidt, Abdon Batista, Alexandre Doehler e Jacob Richlin? Observando essas placas azuis no centro da cidade - documentos históricos a céu aberto - percebemos que quando o nome de uma rua central é modificado, a identidade coletiva da cidade é manipulada.
Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE
ISSN: 1807-5754