O mundo tem crescido constantemente e para que as empresas sobrevivam e acompanhem esta evolução de maneira competitiva, precisam exigir de seus profissionais um perfil com muitas competências como flexibilidade, pró-atividade, multifuncionalidade, capacidade de resolução de problemas entre outras tantas. No entanto, nas últimas décadas, a distância entre as competências exigidas pelo mercado de trabalho e o perfil apresentado pelos candidatos às vagas existentes só vem aumentando. A necessidade das organizações de possuir em seus quadros, profissionais altamente preparados, dificulta aos recém-formados que sejam inseridos no mercado de trabalho rapidamente. Formar e gerir grupos de trabalhos formados por pessoas pertencentes a diferentes gerações, conhecer e compreender seu comportamento, principalmente quando se trata da geração Y, tem sido um grande desafio atualmente, tanto aos professores universitários, quanto aos gestores nas empresas. Por outro lado, os jovens desta geração também encontram dificuldades quanto a integração em grupos de aprendizagem ou organizacionais, enfrentando limitações para sua efetiva inserção profissional. Com base neste cenário, o objetivo desta pesquisa é a realização do mapeamento do perfil e competências profissionais dos acadêmicos desta geração, das universidades da Microrregião do Alto do Rio Negro, comparando-os com as competências exigidas pelo mercado de trabalho. Podendo assim, servir de base às instituições de ensino, já que estas são formadoras para uma sociedade mais desenvolvida, permitindo também que se adequem e se desenvolvam assertivamente para instruir e capacitar essa geração de modo que potencialize a formação para a empregabilidade. Além de que, conhecidas as necessidades das competências a serem desenvolvidas, os jovens terão um ponto de partida para o seu próprio crescimento, tanto pessoal quanto profissional. Embora os resultados alcançados ainda sejam parciais, pelo fato da pesquisa estar em desenvolvimento, trazem elementos significativos sobre o perfil dos universitários, seus objetivos, formas de relacionar, valores e características. Permitem compreender melhor a dinâmica de suas relações e por consequência municiam professores e gestores para atuar com a Geração Y, tentar entendê-los e lidar com suas limitações, desafiando-os a evoluir em suas percepções e posicionamentos. Quanto ao estilo de aprendizagem a pesquisa expressa a impaciência e a busca acelerada pela apropriação de conhecimentos, revelando ânsia por aprender mais em menos tempo, reduzida dedicação à leitura mais densa e aprofundada, autonomia e liberdade nas tomadas de decisão, necessidade e busca por desafios e inovação – elementos estes, que trazem reflexões importantes e solicitam adequações aos espaços, tempos e estratégias pedagógicas adotadas pelas universidades/escolas e professores.