9º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

De 20/05/2013 à 27/05/2013

Estudo da capacidade de descolaração de corantes têxteis por fungos do gênero "Pleurotus".

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Pleurotus, lacase, corantes têxteis

Anchorágua de imersão de palha de folhas de bananeira + cascas de banana, na proporção 2:11 e 150µM de CuSO4­­) e KIRK (KH2PO4 2g/L, MgSO4.7H2O 0,5g/L, CaCl2 0,1g/L, tartarato de amônio dibásico 0,5g/L, extrato de levedura 0,2g/L e glicose 10g/L) adicionados de 50mg/L do corante avaliado. As amostras foram avaliadas quanto à atividade de lacase (AE) e ao percentual de descoloração dos corantes. O maior valor de AE (553,82 U/L) foi encontrado quando P. ostreatus foi cultivado no meio L2 contendo RBBR, seguida de 491,0 U/L no meio L1 contendo RBBR. Os percentuais de descoloração foram de 74,35% e 80,8% para o RBBR e de 63,04 e 63,7% para o corante CR, nos meios L1 e L2, respectivamente. Quando P. sajor-caju foi utilizado, a maior AE observada foi de 234,81U/L em RBBR, no meio L2 e o maior percentual de descoloração para este corante foi de 98,45%, em meio Kirk. Não foi detectada atividade de lacase na presença do corante Violeta de Metila em nenhum dos meios de cultivo e o percentual de descoloração máximo para este corante foi de 14%, usando P. ostreatus em meio L1. Violeta de Metila também mostrou-se o mais tóxico dos corantes antes (LC50=0,16% no meio Kirk e 0,34% no L1) e após a degradação por P. ostreatus (LC50=0,20% no meio Kirk e 0,21% no L1). O gráfico de interação para a CL50 para os corantes antes e após o cultivo dos fungos, mostrou que, nas condições estudadas, a porcentagem de degradação não está associada com a redução da toxicidade dos corantes. Estes resultados sugerem a possibilidade de produção de lacase por fungos do gênero Pleurotus utilizando meio de cultivo de baixo custo e, ao mesmo tempo, descolorir Remazol Brilliant Blue R e Congo Red.

ISSN: 1808-1665