9º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

De 20/05/2013 à 27/05/2013

Estudos da aplicação de fibras de pupunheira em matriz poliuretana

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: fibrilas de pupunheira, poliuretana, compósitos

A aplicação de fibras de pupunheira (Bactris gasipaes H.B.K) em compósitos são uma constante nos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de Materiais Poliméricos da UNIVILLE, desde 2005. Esses estudos baseiam-se na aplicação de diferentes partes da pupunheira como carga em compósitos em matrizes polimérica. Diante deste contexto, constatou-se que um estudo sobre um compósito produzido com mantas de fibrilas vegetais, provenientes de resíduos de pupunheira em matriz de poliuretana, também termofixa mas com características distintas da poliéster insaturada, contribui para a aplicação dos resíduos gerados na cultura regional do palmito, mais precisamente em virtude do corte da planta e sua extração. A utilização do tratamento de superfície das fibras vegetais tem como finalidade melhorar a interação entre a fibra e a matriz nos compósitos, proporcionado, assim a resistência mecânica e a estabilidade dimensional dos compositos resultantes. Os objetivos dos trabalhos estão voltados em avaliar os efeitos do tipo de extração das fibras a partir do resíduo e dos tratamentos químicos dessas fibras sobre as propriedades mecânicas dos compósitos de poliuretana/mantas de fibrilas de pupunheira. Incluindo ainda o efeito desses no envelhecimento acelerado das amostras. Os tipos de extração em análise são em meio ácido e em meio alcalino e um dos trabalhos compara o material cujas fibrilas de pupunheira foram e não tratadas com Difenilmetano Diisocianato (MDI). Neste contexto, os compósitos poliméricos de resina poliuretana (cujo poliol é derivado de óleo de mamona) com incorporação de 6 a 10% em massa, de resíduos da extração do palmito pupunha, obtidos por extração ácida ou alcalina, na presença ou ausência de MDI foram produzidos, usinados e submetidos aos ensaios mecânicos e aos ensaios de absorção de água em diferentes temperaturas. Com relação aos ensaios de tração os resultados mostraram que a incorporação da manta sem tratamento prévio, reduz a resistência à tração na ruptura, mas o percentual de manta não altera significativamente nenhuma das propriedades obtidas no ensaio. O material tornou-se mais rígido. O aumento do teor de fibra vegetal refletiu em um acréscimo de 0,45% no teor de água absorvido, na temperatura ambiente e de aproximadamente 4%, a 50 °C. O método de extração das fibras afetou o rendimento em massa. A preparação dos compósitos, a partir material tratado com MDI, para os ensaios mecânicos estão em andamento.

Apoio / Parcerias: CNPq - bolsa e FAP/Univille

ISSN: 1808-1665