18° Seminário de Iniciação Científica

De 21/10/2013 à 25/10/2013

Treinamento de potência para bailarinas iniciantes em dança clássica: uma análise no movimento de "sauté" em primeira posição.

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Dança Clássica, Treinamento de potência, Membros inferiores

Introdução: A dança clássica exige do seu praticante uma excelente condição física para que existam desenvoltura e qualidade técnica. Objetivo: Analisar o desempenho de bailarinas iniciantes na faixa etária entre 11 e 12 anos quando expostas a um treinamento para membros inferiores, voltado à verticalização dos saltos na dança clássica, observando o movimento base das mesmas, o “sauté” em primeira posição. Material e métodos: O estudo foi desenvolvido com bailarinas da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Joinville-SC e a amostra compreendeu 14 meninas que cursam o 2º ano de formação. Se tratando de menores, os responsáveis assinaram o TCLE, autorizando o estudo. Protocolos utilizados: Teste para medir a força explosiva de membros inferiores: Vertical Jump Test, segundo Johnson & Nelson (1979, apud MARINS e GIANNICHI, 1998) e Análise dos sinais eletromiográficos com a utilização do Eletromiógrafo de 16 canais produzido pela EMG System do Brasil Ltda. com banda de freqüência entre 20 e 500hz. O EMG coletou dados durante o Vertical Jump Test no trícepssural medial e lateral das pernas direita e esquerda. Em ambos os testes os dados obtidos foram coletados com os pés em paralelo e em primeira posição. Os dados foram organizados em uma planilha do pacote estatístico SPSS 16.0 onde se utilizou a estatística descritiva com medidas de tendência central e dispersão. O teste Shapiro Wilk não demonstrou normalidade entre os dados das variáveis investigadas, optando-se assim pelos testes não-paramétricos. O comparativo das amostras se deu pelo teste de Wilcoxon pareado e nível de confiança de 95%. Depois de analisados os dados foram comparados com dados normatizados existentes na literatura exceto para a primeira posição, neste caso utilizamos a referência já citada e utilizada para a posição anatômica. Resultados: Os dados obtidos mostram que existe uma correlação muito forte entre a potência dos MMI em paralelo e em primeira posição (r – 0,97 e 0,96), também a resposta do EMG sugere que existe significância nos dados obtidos nos segmentos analisados com exceção do TRSMD em primeira posição onde os dados não apresentaram a significância para p<0,05 no teste “Wilcoxon”. Conclusões: O planejamento das atividades se mostrou positivo no que se refere a melhorar a potência dos MMI tanto para pés em paralelo como em primeira posição, embora os dados mostrem que com os pés em paralelos o benefício foi melhor.

ISSN: 1807-5754