18° Seminário de Iniciação Científica

De 21/10/2013 à 25/10/2013

Efeito anti-inflamatório do exercício físico no músculo esquelético de ratos sépticos

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: sepse, miopatia, anti-inflamatório

Introdução: A sepse é uma síndrome sistêmica complexa caracterizada pelo desequilíbrio entre as respostas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias do organismo a presença de um patógeno em áreas estéreis. A miopatia esquelética é uma das disfunções causada pela sepse, gerando fraqueza generalizada e atrofia muscular e tem seu início no processo inflamatório. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento físico sobre a presença de infiltrados inflamatórios no músculo esquelético sóleo de ratos sépticos. Metodologia: Ratos machos Wistar foram divididos inicialmente em dois grupos: Treinado e Não-Treinado. O protocolo de treinamento físico (TF) foi constituído de um programa de 8 semanas em esteira rolante (60 minutos, 5 dias por semana, a 60% da velocidade máxima encontrada no teste ergométrico graduado). Ao final do protocolo o grupo Treinado foi dividido em grupo ShamT (falsa cirurgia) e CLPT (indução de sepse por ligação e punção cecal); e o grupo Não-Treinado, da mesma maneira: Sham e CLP, totalizando quatro grupos experimentais. Os quatro grupos foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos. Após dois dias os animais foram sacrificados para retirada dos tecidos a serem analisados. Para análise dos infiltrados inflamatórios no músculo esquelético foi utilizada técnica histológica através da coloração Hematoxilina e Eosina (HE). O teste estatístico utilizado foi o ANOVA two way (p=0,05). Resultados: O grupo CLP apresentou o maior número de focos de inflamatórios ( 7,4 focos) comparativamente aos grupos controle Sham (3,2 focos) e ShamT (2 focos); e ainda ao grupo CLPT (4,2 focos). O teste estatístico mostrou diferença significativa entre o grupo CLP e os demais grupos experimentais (p<0,05).Conclusão: Os resultados indicaram que o grupo séptico não treinado apresentou maior número de focos inflamatórios comparativamente aos demais grupos experimentais (p<0,05) e que o grupo séptico treinado um número similar aos não-sépticos (controles). Conclui-se que o TF teve um efeito protetor no processo inflamatório do músculo esquelético.

ISSN: 1807-5754