18° Seminário de Iniciação Científica

De 21/10/2013 à 25/10/2013

CRENÇAS DAS GESTANTES E PUERPERAS ADOLESCENTES QUE INVIABILIZAM O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DURANTE A GESTAÇÃO

Palavras-chave: gestantes adolescentes , gravidez na adolescência , saúde bucal

A prevenção em saúde bucal deve ser realizada antes do nascimento do bebe, e começa pelo cuidado com a saúde materna e no desenvolvimento de posturas de comportamentos saudáveis, os quais refletirão na saúde bucal filho. O programa odontológico de cuidado à gestante deve incluir também o tratamento de problemas bucais existentes, os quais podem repercutir na saúde geral e bucal da mãe bebe, na evolução e desfecho da gestação. Na odontologia, ainda é grande a dificuldade de realização de consultas durante a gravidez. Esta dificuldade se deve a fatores de diversas ordens, como os medos de que o tratamento odontológico possa ser perigoso ou prejudicial ao feto. A gravidez na adolescência é um desafio para as futuras mães, pois esse período, compreendido dos 10 aos 19 anos, é conturbado naturalmente por transformações biológicas e psicossociais. Nem sempre estas mães estão preparadas para cuidar de si mesmas e dos bebês de maneira adequada. Considerando o exposto, tivemos por objetivo avaliar as crenças que inviabilizam o tratamento odontológico de gestantes adolescentes. Foi realizado um estudo transversal aplicado no Hospital Materno Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, com 80 gestantes ou adolescentes puerperas no período de setembro de 2012 a março de 2013. Após a obtenção do termo de consentimento livre e esclarecido das adolescentes e seus pais ou responsáveis legais, aplicou-se um questionário dividido em duas etapas: Identificação e caracterização socioeconômica, e informações sobre medos e crenças relacionadas ao tratamento odontológico durante a gestação. Com o intuito de identificar o conhecimento sobre prevenção em saúde bucal do bebe. Das entrevistadas, 70 eram puerperas e 10 gestantes, com a média de idade de 16,1625. Para 71 delas tratava-se da primeira gestação, as outras 9 já tiveram esta experiência. Quando questionadas se a carie é transmitida para o bebe 73,75% afirmaram que sim e apenas 26,25% afirmaram o contrario. Depois de a pesquisa ter sido concluída foi observado que alguns números eram relativamente bons, como o nível socioeconômico. Já em relação ao conhecimento de higiene bucal as adolescentes não apresentavam firmeza e certeza da resposta escolhida. Um número que é nada bom é media de idade das entrevistadas.

ISSN: 1807-5754