Levando em consideração estarmos em um cenário globalizado, em que o prisma de todo discurso e ponto de partida para o desenvolvimento de políticas públicas esta vinculado aos direitos humanos, persiste uma violação inquietante, a violência doméstica. Diante disso foi buscado identificar programas designados para o combate, a proteção e acolhimento destas vítimas; valores e concepções atribuídas em bibliografias especializadas no tema, pois a violência domestica é um problema que afeta a saúde física e mental das mulheres, e, tem consequências econômicas e sociais, abrangendo todo seu meio. Segundo dados da Central de Atendimento à Mulher, o “Ligue 180”, de janeiro a dezembro de 2012, foram computados 732.468 registros; 88.685 relatos de violência – dez a cada hora. O risco de morte chega a 50%, de espancamento a 39% e de estupro a 2%. Esse número retrata apenas as pessoas que conhecem e tiveram coragem de tomar a iniciativa, o numero real deste problema ainda é um mistério. Segundo estimativa da própria Secretaria de Politicas para Mulheres, computa-se apenas 4% do problema real. Mesmo depois dos inegáveis avanços da Constituição de 1988, as mulheres ainda se defrontam com o preconceito, seu maior adversário, arraigado principalmente nos costumes. Observa-se o desafio de atingir essas mulheres, estar sempre em processo, pois, a sociedade é viva, estando em constante movimento; políticas com essa finalidade há, resta agir.