1ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST
De 03/11/2014 à 07/11/2014
Precipitação química de efluente galvânico com carbonato de sódio visando aproveitamento de lodo
- Sebastiam Johann Batista Perini, G, sebastiam.alisc@gmail.com
- Harádia Cytania Monique Souza, Graduando, haradia.souza@outlook.com
- Maria Luiza Molin, Graduando, malu.molin@gmail.com
- Brayam Luiz Batista Perini, MSc, braperini@gmail.com
- Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville
Palavras-chave: Efluente galvânico, precipitação química, carbonato de sódio
Dentre as diversas formas disponíveis de tratamento dos efluentes gerados no processo de revestimento metálico por galvanização eletrolítica, destaca-se a precipitação química seguida de coagulação e floculação, para a remoção de metais dissolvidos. Na maioria das Estações de Tratamento de Efluente de empresas galvânicas é utilizado hidróxido de cálcio, Ca(OH)2, como agente precipitante, porém este origina grande quantidade de lodo galvânico, composto essencialmente de hidróxidos metálicos e que geralmente são depositados em aterros industriais. O carbonato de sódio, Na2CO3, precipita os metais sob a forma de carbonatos, resultando em teores significativos de carbonato de zinco no lodo, podendo este ser utilizado como fertilizante mineral simples. Visando aproveitamento do lodo gerado, neste trabalho, foi avaliado o tratamento de efluente galvânico com carbonato de sódio e comparado com o tratamento convencional que emprega hidróxido de cálcio. Os ensaios foram realizados em Teste de Jarros, a partir dos quais foram definidas as melhores condições experimentais, que resultaram em menor volume de lodo formado e em baixas concentrações dos metais dissolvidos no efluente tratado em níveis recomendados pela legislação ambiental vigente para lançamento de efluente. Os resultados indicaram que a eficiência de remoção dos metais ferro e zinco variaram de 91,2% a 99,5%. As maiores eficiências foram observadas para a precipitação química em pH 9. Para ajustar o pH, foram usadas maiores quantidades de soda barrilha do que cal hidratada. Um aumento na dosagem de polímero não aumentou significativamente a eficiência de remoção dos metais e nem a quantidade de lodo gerado para ambos os precipitantes. Houve maior geração de lodo empregando a soda barrilha, o que pode ser vantajoso considerando a formação de carbonato de zinco, porém é necessário determinar a sua concentração no lodo.
Apoio / Parcerias: Empresas MG Óxidos e Galvânica Moderna.
ISSN: 1808-1665