1ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST
De 03/11/2014 à 07/11/2014
Análise dos gases de combustão de blendas binárias de diesel S10 e butanol
- Eduardo Leonel Miranda, Graduando, edu_leo_mir@msn.com
- Bruna Vicentin Borsalli, Graduando, brunaborsalli@hotmail.com
- Luciano André Deitos Koslowski, MSc, luciano.andre@univille.br
- William Carvalho, Graduando, willmg9@gmail.com
- Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br
- Caio Augusto de Toledo Gomes, Graduando, caio_anubis@hotmail.com
- Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
- Luiz Felipe Cordeiro de Meira, Graduando, luizfelipecmeira@gmail.com
- Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville
Palavras-chave: diesel, butanol, gases de combustão
O Brasil detém grande parte do percentual de água no mundo, porém o que preocupa e inutiliza a água é a poluição, seja a poluição encontrada nos rios, pelas descargas líquidas, ou causada pela deposição da poluição atmosférica. Para reduzir a emissão de gases agressivos ao meio ambiente, o Ministério do Meio Ambiente promoveu mudanças no óleo diesel comercializado no Brasil, sendo que desde 2012 o diesel S10 tem sido comercializado, reduzindo significativamente o teor do enxofre, quando comparado com o diesel S500 (de 500 para 10 ppm de enxofre). Porém, ainda são necessárias melhorias nos combustíveis que promovam maior eficiência no processo de queima. Uma das alternativas é a adição de compostos oxigenados ao diesel, como por exemplo os álcoois. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o pH, temperatura, consumo, turbidez e concentração de HPA’s (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) de blendas binárias de diesel S10 com adição de butanol. Para a realização dos testes, foi acoplado o escapamento de um motor de ciclo diesel de 4,2 CV de potência a uma coluna de absorção de leito fixo. A operação do motor foi fixada com rotação de 3000 rpm. Foram queimados o S10 puro e blendas com percentagem de 1,0%, 1,5% e 2,0% de butanol. Os gases de combustão foram alimentados em contracorrente com a água deionizada utilizada no processo de absorção. A coleta das amostras de água foi realizada após 5 minutos de operação do motor. Para a medição da turbidez, HPA e do pH foram utilizados equipamentos de bancada. Já para a medição do consumo do combustível, foi utilizada uma bureta graduada, e para a temperatura, termopares conectados juntamente à saída do motor. O procedimento foi executado em triplicata tanto para todas as amostras. Para todos os resultados obtidos, houve variação pouco significativa, exceto com o consumo e temperatura, onde não houveram variações. Com relação à turbidez encontrada no S10 puro, obtiveram-se resultados menores em todas as blendas utilizadas, com a blenda de 1,5% de butanol alcançando o menor índice de turbidez, de média aproximada de 131 NTU. Os resultados para HPA’s e para o pH foram inversamente proporcionais aos testes de turbidez. Quanto mais alto o pH das amostras, menor era a turbidez e a concentração de HPA’s. Mais ensaios devem ser realizados para identificar com maior precisão o desempenho das blendas estudadas, pois não houve variação significativa entre as misturas avaliadas.
Apoio / Parcerias: FAP/Univille, Artigo 170, CNPq, Branco motores, Borrachas NSO.
ISSN: 1808-1665