1ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST

De 03/11/2014 à 07/11/2014

Composição cariotípica de pequenos roedores, no Parque Estadual do Acaraí, em São Francisco do Sul

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Akodon, Cariótipo, Citogenética

Durante alguns anos, trabalhos com roedores vêm sendo desenvolvidos em nossa região. Porém, uma análise mais detalhada e fina ainda é pobre, principalmente em se tratando de uma ordem que fenotipicamente tem muita semelhança e pode gerar dúvidas sobre a sua classificação. A descrição dos cromossomos (número, variações morfológicas, etc.) contribui enormemente no conhecimento da real biodiversidade, neste grupo, para nossa região. Os dados são importantes na elaboração e desenvolvimento de projetos de reprodução, manutenção e preservação de espécies, com repercussões na preservação ambiental. Para análise, do cariótipo, foi aplicada a técnica direta de Ford & Hamerton (1956), com algumas alterações de Sbalqueiro & Nascimento (1996). Os cromossomos, cariotipados, foram retirados da medula óssea, tratados e colocados em lâminas, em seguida, foram corados. Para corar foi utilizada água deionizada e corante Giemsa. As lâminas são colocadas em um microscópio ótico e observadas em aumento de 1.000 vezes, com óleo de imersão. São localizadas 10 células, em metáfase, de cada indivíduo, uma vez encontradas, elas são fotografadas. Os cromossomos são contados, organizados e colocados em ordem de tamanho, formando o cariograma (SBALQUEIRO, 1989). Para estes animais cariotipados, do gênero Akodon, espera – se um número cromossômico igual a 24, 25, e 26. Cariótipos realizados, até este momento, demonstram que não há variação significativa dentro e entre as espécies estudadas. Somente um caso, até agora cariotipado apresentou diferença no número de cromossomos devendo, portanto ser examinado com técnicas moleculares mais precisas para exclusão ou inclusão da possibilidade do surgimento de uma nova espécie.

ISSN: 1808-1665