2ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST

De 09/11/2015 à 10/11/2015

Diversidade de polinizadores (Hymenoptera) silvestres e caracterização de seus recursos florais

Palavras-chave: Ipomoea, Palinologia , pólen

Em Convolvulaceae, os tipos polínicos mostram bastante diversidade, sendo o grupo considerado euripolínico. Visando a caracterização palinológica, foram analisados os táxons: Ipomoea cairica (L.) Sweet., Ipomoea imperati (Vahl.) Griseb, Ipomoea indivisa (Vell.) Hallier f., Ipomoea pes-caprae (L.) R. Br., Ipomoea purpurea (L.) Roth, Ipomoea saopaulista O’Donell, Ipomoea tiliacea (Willd.) Choisy e Jacquemontia mucronifera (Choisy) Hallier f. ., a partir de botões florais em pré-antese, conservados em ácido acético. Os grãos de pólen coletados foram preparados pelo método da acetólise de Erdtman (1960), para a confecção de lâminas permanentes de microscopia. As observações ocorreram sob microscópio de luz (ML) e microscópio eletrônico de varredura (MEV). As medidas estão apresentadas em mm. As observações foram feitas em eixo polar (P) e eixo equatorial (E). A caracterização da forma dos grãos de pólen foi realizada através do cálculo da razão P/E, a partir da medida, em ML, dos diâmetros equatorial e polar de 25 grãos de pólen de cada espécie, aleatoriamente (exceto I. indivisa com 19 fotos e I. pes-caprae com quatro fotos). Os grãos de pólen se apresentaram em mônades, com âmbito circular, simetria radial, apolares, com forma oblato-esferoidal, de tamanho grande (medida média dos eixos): I. cairica (P=67,57, E=69,14), I. saopaulista (P=66,01, E=67,67), I. tiliacea (P=88,57, E=90,94), J. mucronifera (P=58,29, E=60,96) e muito grande: I. imperati (P=101,82, E=102,94), I. indivisa (P=100,45, E=103,10), I. pes-caprae (P=97,62, E=101,04), I. purpurea (P=121,02, E=124,36). Os grãos de Ipomoea se apresentaram pantoporados e os de J. mucronifera, pantocolpados (colpos curtos dispostos em pentágonos sobre a superfície dos grãos, revestidos por membrana granulada). Os grãos de Ipomoea são revestidos de espinhos, cujas medidas são [altura (A), base (B) e distância entre espinhos na base (D)]: I. cairica (A=9,09, B=3,53, D=8,88), I. imperati (A=7,58, B=3,59, D=10,92), I. indivisa (A=8,22, B=3,79, D=12,04), I. pes-caprae (A=9,42, B=4,04, D=13,18), I. purpurea (A=9,18, B=4,23, D=12,55), I. saopaulista (A=10,22, B=3,36, D=11,73) e I. tiliacea (A=10,73, B=5,03, D=9,69). A espessura média da exina foi: I. cairica (3,06), I. imperati (5,10), I. indivisa (5,39), .I. pes-caprae (3,90), I. purpurea (6,18), I. saopaulista (2,48), I. tiliaceae (5,14). A exina de J. mucronifera se mostrou revestida por membrana granulada e a sexina apresentou columelas longas e delgadas. Os dados obtidos contribuem à determinação das espécies.

ISSN: 1808-1665