4ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST
De 23/10/2017 à 26/10/2017
Avaliação da capacidade do caldo enzimático bruto produzido por "Pleurotus sajor-caju" em degradar o composto interferente endócrino bisfenol-A.
- Auriciane Arbigaus, G, aurii-@hotmail.com
- Jamile Rosa Rampinelli, Dr(a), jamile.r@univille.br
- Mariane Bonatti Chaves, Dr(a), mariane.bonatti@univille.br
- Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sandra.furlan@univille.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil
Palavras-chave: Pleurotus, Lacase, Bisfenol-A
O bisfenol-A é um interferente endócrino amplamente utilizado para a produção de polímeros industriais, tais como policarbonatos, resinas epoxi e retardadores de chama, dentre outros produtos. Baixas doses desse poluente têm efeitos adversos sobre a saúde humana e de animais. Além de encontrado nos efluentes de indústrias deste segmento, o bisfenol-A pode ser lixiviado de diversos materiais plásticos, como embalagens de alimentos e bebidas, e contaminar seres humano e o meio ambiente. Existem diferentes formas e/ou metodologias para se remover/degradar bisfenol-A em efluentes, tais como, processos de separação por membranas e de sorção, degradação eletroquímica por diamante dopado com boro, foto-fenton, fotólise, dentre outros. Entretanto, um método alternativo e bastante promissor tem sido a utilização de enzimas oxidativas, especialmente as lacases, produzidas por diferentes classes de fungos. Fungos do gênero “Pleurotus” são reconhecidamente bons produtores de lacases. Assim sendo, os objetivos deste trabalho foram: produzir, em biorreator, o caldo enzimático bruto de “Pleurotus sajor-caju” em meio de cultivo OXI45 e velocidade de agitação 350 rpm; e utilizar o caldo enzimático bruto para avaliar a eficiência de degradação sobre o composto interferente endócrino bisfenol-A, em termos de concentração de bisfenol-A (500, 750 e 1000 ppm), e de atividade enzimática (caldo enzimático bruto sem e com diluição de 10 vezes). Observou-se, em 48 h de incubação, independentemente da concentração inicial utilizada (500, 750 e 1.000 ppm), degradaçao de 100%. Com relação aos testes de atividade enzimática, observou-se degradação de 100% em 24 horas de incubação para ambos os caldos enzimáticos, sem e com diluição.
Apoio / Parcerias: Apoio financeiro FAP/UNIVILLE e CNPq.
ISSN: 1808-1665