5ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST

De 16/10/2018 à 19/10/2018

PRODUÇÃO DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA A PARTIR DE DIFERENTES SUBSTRATOS EM CULTURA ESTÁTICA

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: celulose bacteriana, otimização de cultivo, produtividade

A celulose bacteriana (CB) é um biopolímero renovável que possui a mesma estrutura química da celulose vegetal, sendo bastante promissora para substi-tuir a produção tradicional de celulose, se diferenciando principalmente por apresentar algumas características interessantes como fibras de caráter nano-métrico contra o micrométrico da vegetal e não apresentar impurezas, como a lignina e a hemicelulose, difíceis de serem removidas e que restringem o seu uso, além de possuir também uma maior pureza, maior cristalinidade, maior poder de absorção de água e maior resistência à tração, além de um baixo grau de polimerização, melhor adaptabilidade, biodegradabilidade e biocompa-tibilidade. Por essas características, o seu uso pode ser aplicado em vários segmentos, como na produção de papel, síntese de membranas compósitas, indústria alimentícia e, principalmente, na área farmacêutica e de biomedicina. Mesmo apresentando grande aplicabilidade, o seu uso industrial ainda é pe-queno e enfrenta dificuldades. A sua maior dificuldade para viabilizar o seu uso comercialmente está em conseguir uma produção em larga escala da CB com tempo reduzido e maior rendimento para suprir a demanda industrial. Por-tanto, o presente estudo tem como objetivo estudar novos métodos para produ-ção em larga escala com baixo custo e maior produtividade. Para tanto, as membranas de CB foram sintetizadas pela bactéria Komagataeibacter hansenii com meios de cultivos em diferentes composições, contendo variações de fon-tes de carbono e nitrogênio, além da inserção de outros substratos para enri-quecer o meio nutriente e otimizar a produção da CB. A purificação aconteceu por meio da solução 0,1 molar de NaOH, em banho-maria, a 80 ºC por 1 h para remover impurezas bacterianas e demais contaminantes, para finalizar a purificação as membranas foram lavadas abundantemente com água destilada por mais alguns dias. Os experimentos foram conduzidos em triplicata e cultivo estático a 28 °C. As membranas obtidas estão sendo caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TGA), espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e determinação de rendimento da produção.

ISSN: 1808-1665