O presente resumo de pesquisa destaca a temática “empoderamento feminino” contextualizado em meio a projetos sociais integrados por refugiados. O empoderamento é um ato que proporciona conscientização e decisão para obter uma mudança naquilo que afeta o indivíduo, pode ser social, político, econômico ou cultural (NEXO, 2016, web). Conforme a Organização das Nações Unidas - ONU (2018), em 2017 o Brasil registrou um grande aumento no índice de refúgio, são 33.866 mil refugiados de diferentes nacionalidades, sendo venezuelanos, sírios, haitianos, cubanos, angolanos. Com a migração de novos povos no país, a cultura brasileira se mescla e formula novas percepções, como na culinária, artesanato, vestimentas, idiomas. Nessa perspectiva, pode-se observar a fragilidade que esses povos passam em mudar de país e viver num lugar totalmente diferente do ambiente em que nasceram, precisam se estabilizar e se acostumar com a nova estadia. Diante desta observação, a investigação, ora relatada, objetivou caracterizar a cultura de cada cidadão e associar uma troca de conhecimento entre as diversas nacionalidades dos refugiados e promover o empoderamento como ferramenta de alicerce para um recomeço de vida. A pesquisa, de cunho teorético, desdobrou-se metodologicamente por meio de revisão bibliográfica confrontada com análise de projetos sociais integrados por grupos femininos e desenvolvidos pela Extensão Universitária UNIVILLE. Os resultados teóricos obtidos possibilitam alvitrar e prospectar projetos sociais e de extensão universitária direcionados especificamente a grupos femininos integrados por refugiadas.