7ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA -SUCST

De 25/11/2020 à 03/12/2020

PESQUISANDO A EXTENSÃO: ESTUDO SOBRE A COMPREENSÃO DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE SAÚDE CAPACITADOS EM PROJETO DE EXTENSÃO, SOBRE CONCEITO DE SAÚDE BEM COMO PROSPECÇÃO DE ESTRATÉGIAS PARA QUALIFICAR AÇÕES DESTES

Palavras-chave: Conselho, conceito de saúde, meio ambiente

Encontra-se enraizado na cultura vigente uma visão reducionista relativa à questão da intervenção do processo saúde-doença, em que se valoriza demasiadamente a questão da medicalização da saúde. Dentro deste paradigma os usuários passam a ter uma vaga noção sobre acesso a saúde em um contexto ampliado; bem como as formas de acesso a mesma. No Brasil tem-se o conceito de saúde, adotado pós VIII Conferência Nacional de Saúde de 1986, no qual a saúde ficou definida como um processo resultante das condições de alimentação, habitação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. A dúvida norteadora da pesquisa foi: qual é percepção dentro de um grupo, e quais os fatore que impedem em se pensar de forma mais ampliada a questão da saúde? Esta pesquisa foi desenvolvida a partir das atividades de extensão do Projeto Integrado ECOSAM, junto ao Conselho Municipal de Saúde da cidade de Joinville – SC; com aprovação do comité de ética número 19749819.4.0000.5366. Consistiu em três momentos: [1] análise das atas da atual nominata (2018/2021), verificando as palavras de maior destaque – via nuvem de palavras; [2] um questionário estruturado – que continha o resultado da análise das atas foi aplicado aos conselheiros municipais (titulares e suplentes da atual nominata), e munícipes, e que serviriam de “controle”; e por fim [3] um confrontamento entre os temas mais frequentes em atas e opinião dos conselheiros. RESULTADOS E DISCUSSÃO: 28 atas foram estudadas, e HOSPITAL, CUSTO e MEDICAMENTO foram as palavras em destaque. 36 conselheiros e 38 munícipes responderam ao questionário. No quesito “o que é mais importante para a saúde; 50 % dos conselheiro indicaram ser o “estilo de vida” como o fator mais determinante para saúde; e medicação a segunda com 17%. Entre os munícipes, as mesmas questões ficaram em torno de 45% e 32% respectivamente. Entre os que participavam de capacitações promovidas pelo conselho, a proporção chegou a 64% (estilo de vida) e 22% (disponibilidade de medicação). Quanto a importância do meio ambiente, 77% afirmaram ser importante para a saúde, entre os munícipes 64%. Quando confrontados com o resultado das palavras mais frequentes em atas (HOSPITAL, CUSTO E MEDICAMENTO) e a opinião deles sobre esta frequência, a falta de comprometimento para pôr em prática suas convicções (86%), emergência na resolução dos problemas que surgem. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Capacitações auxiliam a compreender processo de saúde no SUS.

Apoio / Parcerias: Projeto Integrado ECOSAM

ISSN: 1808-1665