12° Seminário de Iniciação Científica

De 01/10/2007 à 05/10/2007

Variação sedimentológica de três áreas de pesca de portunídeos na baía da Babitonga, Santa Catarina, Brasil

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Variação sedimentológica, Área de pesca, Baía da Babitonga

As espécies do gênero Callinectes, comumente encontradas em ambientes costeiros de regiões tropicais, têm sido um recurso explorado por pescadores locais que residem próximo à baía da Babitonga. A composição do sedimento é provavelmente um dos fatores que determinam a distribuição espacial desses crustáceos. O estudo determinará as variações mensais da composição do sedimento e as porcentagens de matéria orgânica e de carbonato de cálcio em áreas de pesca próximas às ilhas do Alvarenga, da Rita e do Mel. Em cada uma das áreas foram retiradas amostras de sedimento com um pegador Peterson, acondicionadas em potes plásticos e congeladas. Posteriormente as amostras foram descongeladas e desidratadas em uma estufa para serem analisadas as porcentagens de carbonato de cálcio e de matéria orgânica Em geral a concentração de matéria orgânica no sedimento foi constante nas áreas, mas a de carbonato de cálcio aumentou na ilha do Mel. A porcentagem de carbonato de cálcio na ilha do Alvarenga variou entre 5,9 e 12,6%, enquanto a matéria orgânica variou de 2,3 a 4,5%. As porcentagens na ilha do Mel variaram entre 4,2 e 19,7% para o carbonato de cálcio e 1,7 a 5,7% para matéria orgânica. Na ilha da Rita o carbonato de cálcio variou entre 3,95 e 11,45%, enquanto a matéria orgânica variou entre 0,7 e 5%.As concentrações similares de matéria orgânica ocorreram pelo fato de as áreas de pesca estarem localizadas em baixios de maré, onde as partículas depositam em maior quantidade, pela redução da energia ambiental. A maior concentração de carbonato de cálcio na ilha do Mel ocorreu pela presença de restos de conchas em uma área ocupada pelo mitilídeo Mytella charruana. As variações das concentrações de matéria orgânica e carbonato de cálcio não demonstraram um claro padrão de variação mensal, considerando que os resultados obtidos são dos meses de novembro e dezembro de 2006 e de janeiro a abril de 2007.

Apoio / Parcerias: PIBIC/Art.170 e Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL)

ISSN: 1807-5754