12° Seminário de Iniciação Científica

De 01/10/2007 à 05/10/2007

REESTRUTURAÇÃO DO CRÉDITO NA MESOREGIÃO DE JOINVILLE

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Crédito, Renda, Consumo

As evidencias mostram uma redução da taxa de endividados através de uma análise exógena da classe C e um aumento de inadimplentes de classes elevadas em determinadas regiões do país. Tem-se por objetivo trazer a luz informações que viabilizem o entendimento das mudanças entre crédito, classe social e a construção do conhecimento na área de crédito financeiro para compreensão da capacidade de endividamento. A metodologia consiste em implementar decomposições das diferenças das taxas de inserção de pessoas em sistemas de crédito e cobrança em coortes da população economicamente ativa em setores privados, públicos e universidades. Os resultados mostram que o comportamento dos diferenciais de endividamento por nível de classe social durante os dois últimos anos variou, mostrando uma população propensa a práticas de marketing e tendências de consumo. Há evidencias de que a população está cada vez mais contraindo débitos nos quais não é capaz de liquidar nos respectivos vencimentos, mesmo tendo obtido uma elevação na renda nos últimos anos. Alguns estudos têm mostrado, no entanto, que esse desempenho relativo de inadimplência apresenta disparidades quando se comparam diferentes gerações de classes sociais. Segundo Roeder (2003) qualidade de vida está relacionada “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações, engloba diversos domínios como a saúde física, a saúde psicológica, as relações sociais e o meio ambiente". No Brasil existem evidências de que os comportamentos nos hábitos de consumo estão distorcidos, ocasionando uma elevação de taxas para aquisição de créditos e aumento das exigências para liberação de financiamentos de bens e serviços. Em Joinville pesquisa recente ao banco de dados do SPC mostra uma população mais consciente e que busca cumprir com sua obrigação financeira, muito diferente de várias regiões do país. Para uma análise mais abrangente, analisamos a política da renda, que é o sistema que dita as regras do mercado financeiro. Tal questão, mostra um ciclo em que depende-se de agentes governamentais para exercer o acumulo de capital, tornando-se de grande importância saber quais foram, são e serão as alterações geradas pelos governos na capitalização do dinheiro. Segundo Fortuna (1996) a política de renda “É a que o governo exerce, estabelecendo controles diretos sobre a remuneração dos fatores diretos de produção envolvidos na economia, tais como salários, depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos intermediários e finais”.

ISSN: 1807-5754