4º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

De 26/05/2008 à 30/05/2008

TESTE CARDIORESPIRATÓRIO EM ALTITUDE E AO NÍVEL DO MAR: VO2 MÁX. E MVO2 MÁX. EM ATLETA DE ALTO RENDIMENTO.

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: VO²máx, Altitude, Alto Rendimento

O mountain bike catarinense está em ascensão se destacando e lançando no cenário nacional atletas de elite que representam o Brasil em competições internacionais. A cidade de São Bento do Sul, no planalto norte catarinense tem relevante destaque nacional desta modalidade. É sabido que os ciclistas de elite possuem uma capacidade alta de consumo de oxigênio. Durante a competição o sistema de transporte de oxigênio do ciclista (produção cardíaca) e de consumo (enzimas celulares) são frequentemente carregados no máximo ou quase no máximo (80 á 85% VO2máx.) (GARRETT & KIRKENDALL, 1997). A literatura aponta para estudos sobre o comportamento do organismo no consumo de oxigênio em altitude e que indivíduos podem ser beneficiados com essa diferença em relação á sua performance. Este estudo teve como objetivo geral avaliar e comparar indiretamente á captação máxima de oxigênio alveolar (VO2 máx.) e captação máxima de oxigênio pelo miocárdio (MVO2 máx.) de um atleta catarinense na modalidade mountain bike aclimatado á altitude de 838m acima do nível do mar que participou dos Jogos Pan-americanos 2007 na cidade do Rio de Janeiro e compara-lo ao nível do mar. A amostra para o teste se deu devido aos seguintes critérios: atleta jovem com 27 anos de idade, saudável, participante de provas extremas de exaustão e alta duração, vivenciou testes máximos mais de uma vez, não relatou qualquer comprometimento de saúde nos últimos meses. O atleta foi avaliado pelo consumo máximo de oxigênio utilizando o protocolo de teste máximo cicloergômetro Astrand, sendo este aplicado á 838m acima do nível do mar, onde o atleta reside e realiza seus treinamentos e comparado ao mesmo teste realizado ao nível do mar. Os resultados obtidos com teste foram que o atleta manteve a mesma captação máxima de oxigênio relativo de 64,4 ml/kg/min nos testes realizados, sendo que seu consumo máximo de oxigênio pelo miocárdio (MVO2 máx.) observado indiretamente sofreu variações em relação á altitude em que foi testado. Analisando a curva do consumo máximo de oxigênio pelo miocárdio (MVO2 máx.), observamos que houve uma maior captação ao nível do mar de 48,5 ml O2 100g VE/min. comparado ao mesmo teste á 838m de altitude, onde foi obtido 44 ml O2 100g VE/min. Uma diferença de 4,6 ml O2 100g VE/min, aumentando o seu consumo á 9,5 porcento ao nível do mar. O atleta obteve significante performance ao nível do mar.

ISSN: 1808-1665