4º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

De 26/05/2008 à 30/05/2008

PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM ARTES VISUAIS

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Avaliação, Artes Visuais, Processos Formativos

PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM ARTES VISUAIS PILLOTTO, Silvia Sell Duarte (Coordenadora) MOGNOL, Letícia Coneglian (Pesquisadora) OLIVEIRA, Josias (aluno/pesquisador) WEIBER, Lílian (aluna/pesquisadora) BRUSTOLIN, Luciane (aluna/pesquisadora) Com início em 2006 e término previsto para 2008, a pesquisa “PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM ARTE: da Formação Superior ao Ensino Básico” desenvolvida na Univille, tem como objetivo o estudo dos processos avaliativos no campo das Artes Visuais. O aporte teórico-conceitual se fundamentou em: Hernandez (1998,2000), Perrenoud (1999), Estebán (2003,2005), Hoffmann (2004), Canen(1997), Demo (2005), Firme (1994), Sacristán (1998), Boughton (2005), Efland (2005), Eisner (1998), Barbosa (2005), Depresbiteris (2007), Hadji (2001), dentre outros, além de seminários e grupos de estudos, que nortearam reflexões sobre esse tema. Tal aporte aponta para uma abertura conceitual, investigadora, metodológica, ético-política, tendo em vista que o atual contexto ainda compreende a avaliação como mecanismo classificatório de controle, medidas de êxito ou fracasso, embasadas em exames e provas. As decisões sobre a vida escolar de alunos reduzem a complexidade dos processos de aprendizagem e trazem a tona contradições do sistema educativo: homogeneidade quando as concepções de aprendizagem valorizam a heterogeneidade. Negar a padronização é de certa forma, refletir sobre o reconhecimento e respeito pelas diferenças e questionar as relações de poder, a visão monocultural e todo tipo de opressão. Compreende-se que avaliação é mais que medida, é uma representação construída e instituída do valor escolar ou intelectual e inscreve-se em uma relação social específica que envolve avaliado e avaliador. A avaliação formadora aponta para orientação e construção das aprendizagens em curso sem a preocupação de classificar ou certificar, tendo em vista que a observação constrói uma representação mais realista das aprendizagens. Autores destacam como estratégia de avaliação em Arte as pastas de atividades ou portfólios, material escrito reflexivo e análise dialógica como evidências do desenvolvimento cognitivo e sensível dos alunos, além de exposições, gravações de entrevistas, perfis de comportamento, métodos de multiplicações, auto-reflexão crítica, recursos fundamentais para evidenciar a aprendizagem em arte. O encaminhamento metodológico da referida pesquisa, desenvolveu dois instrumentos: um de observação da ação pedagógica do professor de Artes e outro de entrevista semi-estruturada com professores e alunos. A pesquisa abrangeu instituições de ensino da rede pública estadual e particular. As categorias abordadas nesse processo de pesquisa foram: conteúdos/conceitos de arte, critérios para avaliação, participação dos alunos na elaboração de critérios, formas de avaliação tradicional (produto final) ou formadora (processo/produto), julgamentos de valores, dificuldades nos processos de avaliação em arte.

ISSN: 1808-1665