4º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

De 26/05/2008 à 30/05/2008

CIRCUITO EMPREENDEDOR

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: EMPREENDEDORISMO, COMPETÊNCIAS, INOVAÇÃO

A cultura empreendedora tem se disseminado por todo o mundo com extrema rapidez, e as instituições de ensino superior e organizações ligadas aos setores de pesquisa e desenvolvimento apresentam grande participação nesse processo. As literaturas atuais definem empreendedorismo como um processo de renovação pessoal e organizacional, que traz inúmeros benefícios sociais e econômicos. O Circuito Empreendedor visou desenvolver a cultura empreendedora no acadêmico do Curso de Administração, motivando-o e estimulando-o, tanto para que tivesse uma atitude empreendedora na área que escolheu atuar, quanto para abrir o seu próprio negócio. Em 2007, 140 acadêmicos tiveram a oportunidade de desenvolver suas competências empreendedoras por meio de vivências, cursos e assessorias. Como benefícios do projeto podem ser destacados: o encaminhamento dos acadêmicos para a busca da realização pessoal significa agregar valor em sua formação; quanto mais se incentivar o empreendedorismo, maior será a contribuição para o desenvolvimento econômico e sustentabilidade local; a oportunidade de reorientar o ensino brasileiro para a formação de empreendedores e não de empregados. A metodologia adotada partiu da premissa que o aprendizado do empreendedorismo devia levar em consideração que as experiências vivenciadas pelos acadêmicos fariam com que eles desenvolvessem novas atitudes, capacidades de atuar e de resolver problemas. Como pressupostos dos trabalhos entendeu-se que: os acadêmicos eram capazes de definir seus objetivos de crescimento; o processo de ensino – aprendizagem deveria procurar despertar as forças positivas que existia dentro de cada um; o empreendedorismo não era uma ciência, e sim um processo de aprendizagem. Como características do processo de aprendizagem seguiram-se: envolvimento pessoal (aspectos afetivos e cognitivos deveriam ser envolvidos no evento da aprendizagem); auto-iniciação (um senso de descoberta deveria vir de dentro do acadêmico); profundidade (a aprendizagem influi no comportamento, nas atitudes, talvez até na personalidade do acadêmico); avaliação pelo acadêmico (o acadêmico é quem poderia melhor determinar se a experiência estaria atendendo suas necessidades); a essência é o significado (quando a aprendizagem experimental ocorre, seu significado se torna incorporado na experiência total); os “quatro pilares da educação” (aprender a saber, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser). Como base conceitual utilizou-se as características pessoais do empreendedor de McClelland (1969) e as virtudes de apoio e superiores de Cunha (1997). Acredita-se que os mais de 50 Planos de Negócios que estão sendo desenvolvidos nos Trabalhos de Conclusão de Estágio do Curso de Administração da Univille, no corrente ano, já seja uma resposta à iniciativa de 2007.

ISSN: 1808-1665