Realizou-se um monitoramento da qualidade de água superficial em áreas de reflorestamento com espécies de Pinus taeda e Pinus eliottii no município de Joinville, Santa Catarina, Brasil, no período de setembro de 2005 a julho de 2008. Fez-se a comparação entre os resultados obtidos no monitoramento em talhões de diferentes idades de reflorestamento e comparou-se com áreas de mata nativa. Utilizou-se no monitoramento os parâmetros de temperatura, pH, turbidez, condutividade elétrica, OD, DBO, sólidos dissolvidos totais, NO₃^-, NO₂^-, P, K e coliformes termotolerantes (CT). Comparados a Resolução CONAMA 357/05, o único parâmetro que apresentou incompatibilidade foi a DBO, tanto em áreas de reflorestamento quanto em mata nativa. O rio Campinas apresentou um aumento na condutividade elétrica, sólidos dissolvidos totais, DBO e NO₃^- após percorrer a fazenda reflorestada. A turbidez do Rio Campinas apresentou aumentos acentuados na água do deflúvio em eventos pluviométricos intensos a jusante do reflorestamento. Os reflorestamentos com pinus jovem (9 a10 anos) e pinus velho (acima de 30 anos) tiveram maiores saídas de nutrientes pela água do deflúvio que o reflorestamento de pinus médio (15 a 16 anos).