13º Seminário de Iniciação Científica

De 20/10/2008 à 24/10/2008

Avaliação da degradação de polímeros oxi-degradáveis

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Polímeros oxi-degradáveis, Degradação, Radiação-UV

Os artigos fabricados de materiais plásticos vêm sendo amplamente utilizados na vida cotidiana, devido a algumas características que os tornam atrativos para a maioria dos usos comuns à que estão associados, tais como a sua força e resistência, durabilidade, resistência à maioria dos agentes químicos, excelente processabilidade e baixo custo. Devido a essas inúmeras vantagens, estes produtos são de rápida descartabilidade, o que vem ocasionado um sério problema ao meio ambiente. Atualmente, as sacolas plásticas oferecidas sem custo aos consumidores em quase todos os supermercados do país têm chamado a atenção da sociedade e do poder público, pois no Brasil não há uma política nacional de gerenciamento de resíduos sólidos. O resultado é o acúmulo destas sacolas na natureza ou em aterros sanitários e lixões, onde elas formam uma barreira entre o ambiente e o resíduo que contém, dificultando a circulação de líquidos e gases, retardando a estabilização de matéria orgânica. Devido a esta preocupação fabricantes destes materiais têm anunciado alternativas e dentre elas o uso das sacolas oxi-degradáveis. A matéria-prima dessas sacolas plásticas é a poliolefina tradicional à qual são adicionados aditivos que aceleram sua oxidação, fazendo com que este se quebre em moléculas menores. Porém, os plásticos oxi-degradáveis não desaparecem na natureza, ocorrendo apenas a sua fragmentação em pequenas partículas que se dispersam no ambiente, tornando a sua coleta e a sua reciclagem inviável e gerando a chamada “poluição invisível”. Neste trabalho, sacolas plásticas de polietileno de alta densidade contendo aditivo pró-degradante foram expostas a diversos ensaios de degradação, entre eles, degradação em solo, câmara de envelhecimento acelerado (temperatura 55ºC e umidade em torno de 75%) e exposição ao intemperismo natural com período de exposição de 6 meses e amostragens em intervalos de 30 dias, exceto para câmara de envelhecimento acelerado que teve amostras tiradas em intervalos de 7 dias. As amostras, para cada um dos ensaios, serão caracterizadas por absorção atômica, DSC, TGA, MEV, GPC e FTIR. Até o momento as amostras totalizam 60 dias para os ensaios de degradação em solo e exposição ao intemperismo natural e 28 dias para a câmara de envelhecimento acelerado. Os resultados preliminares obtidos indicam que as amostras expostas na câmara de envelhecimento acelerado já se apresentam quebradiças quando comparadas com as amostras expostas ao intemperismo natural e às enterradas no solo. As análises de DSC, TGA, MEV, GPC e FTIR estão em andamento.

ISSN: 1807-5754