13º Seminário de Iniciação Científica
De 20/10/2008 à 24/10/2008
DESENVOLVIMENTO DE BIOCOMPÓSITOS DE POLÍMEROS BIODEGRADÁVEIS COM FIBRAS VEGETAIS
- João da Silva Junior, G, joao_mec@hotmail.com
- Ketlin Cristine Batista, Graduando, Ketlin.cristine@univille.net
- Denise Abatti Kasper Silva, Graduando, dabatti@univille.net
- Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Florianópolois, Brasil
Palavras-chave: biocompósitos, fibras vegetais, polímero biodegradável
Os compósitos poliméricos reforçados com fibras vegetais tem sido estudados para uma variedade de aplicações devido ao custo e densidade mais baixos em relação e neutralidade de emissão de CO2 em relação aos compósitos convencionais. Entretanto, a maioria dos materiais atualmente disponíveis no mercado, de longa durabilidade, é produzida a partir de matrizes poliméricas não biodegradáveis. Assim, o desenvolvimento de biocompósitos, totalmente biodegradáveis, feitos a partir de matrizes e fibras naturais, é o foco deste trabalho. Biocompósitos de poli(3-hidroxibutirato-co-3-hidroxivalerato) com 10% de 3HV (PHB Industrial) contendo partículas de palmito pupunha (PHBV/PPp) nas composições 100/0, 90/10, 80/20 e 75/25 (%m/m) foram processados por injeção em molde a 160ºC em uma BATTENFELD BA 250/50 PLUS. Os biocompósitos foram caracterizados por tração, impacto, análise termogravimétrica (TG/DTG), absorção de água, dureza e microdureza, índice de fluidez e as fraturas dos corpos de tração foram avaliadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Para o estudo da biodegradação, as amostras dos biocompósitos foram enterradas em solo e mantidas sob umidade e controladas, de acordo com a norma ASTM G160 – 98 sendo a degradação das amostras acompanhadas em diversos tempos por 5 meses por análise visual MEV e TG/DTG. Embora as propriedades mecânicas dos biocompósitos tenham sido similares ao polímero puro, indicando que o PPp está atuando como carga, as micrografias de MEV mostraram fraca adesão entre a fibra e a matriz. As curvas de TG/DTG evidenciaram menor estabilidade térmica dos biocompósitos em relação ao PHBV puro, sugerindo que ajustes na temperatura de processamento bem como uso de aditivos podem ser importantes para melhorar o desempenho destes materiais.
Apoio / Parcerias: bolsa/PIBIC/CNPq
ISSN: 1807-5754