13º Seminário de Iniciação Científica

De 20/10/2008 à 24/10/2008

Estêncil: Artistas Brasileiros e suas técnicas

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gravura, Estêncil, Artistas

Durante o ano de 2007 foi desenvolvido um projeto de pesquisa que visava realizar “uma investigação acerca da gravura e sua contribuição ao ensino no curso de design” (DEGRA). O projeto teve incorporada uma pesquisa acerca das técnicas de estêncil, arte em metal e serigrafia sendo que seu principal objetivo foi o de investigar as potencialidades da gravura como recurso de expressão artística, estética, simbólica e gráfica para configuração da linguagem visual, bem como sua possibilidade de contribuição para o curso de Design. Em 2008 foi realizado um recorte, objetivando a coleta de materiais e artigos relacionados mais especificamente à técnica de estêncil, buscando sistematizar informações que aprofundassem o estudo teórico acerca desta técnica de gravura. Sabe-se que a sociedade atual volta-se cada vez mais à tecnologia mesmo assim percebe-se ainda a influência das técnicas rudimentares de gravura, mesmo quando desenvolvidas digitalmente, cuja larga presença é cotidianamente utilizada tanto na indústria quanto na arte. Em relação ao estêncil trata-se basicamente de uma gravura, composta por um desenho ou ilustração que representa um número, letra, símbolo tipográfico ou qualquer outra forma ou imagem, figurativa ou abstrata; que pode ser obtido através de corte ou perfuração em materiais como papel, papelão ou metal, para então posteriormente ser usado como matriz para a impressão de imagens em diversas superfícies sejam elas quais forem de cimento a tecidos. Assim como em toda expressão artística cada arte tem seus principais representantes, e durante o ano de 2008 procurou-se identificar artistas e técnicas desenvolvidas dentro do universo de nomes brasileiros, como por exemplo: Hudinilson Junior (estêncil com xerox e colagem), Os Gêmeos (grafite com imagens “bizarras”), Titi Freak (com raízes no Hip Hop e no pop japonês) e a Nina (com traços infantis e imagens de mangá). Deve-se lembrar que este tipo de expressão artística contribui sobremaneira para a linguagem visual, atribuindo valores artísticos por vezes esquecidos ou até mesmo marginalizados. Com resultado a pesquisa tem demonstrado que apesar do mundo cada vez mais digitalizado ainda há muito espaço para técnicas essencialmente manuais, diferenciando o trabalho industrializado e massificado do individualizado e artístico.

ISSN: 1807-5754