Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville
Palavras-chave: Aquicultura, ostra, reprodução
O estado de Santa Catarina é responsável pela maior parte da produção nacional de ostras. Os cultivos são realizados em escala comercial, principalmente pelo investimento em tecnologias desenvolvidas especificamente no cultivo da ostra do Pacífico (Crassostrea gigas) e pela produção regular de sementes em laboratório. A C. gigas, espécie de águas frias adaptou-se muito bem ao cultivo na região sul do país. Contudo, esta espécie não tem potencial para o cultivo nas regiões norte e nordeste do país, bem como nas áreas estuarinas da região sudeste e sul, que apresentam águas mais quentes. Nestas regiões, apesar de existirem locais com potencial para o cultivo em escala comercial, grande parte das ostras vem da extração de estoques naturais e da produção de forma artesanal para subsistência, com sementes provenientes da coleta no ambiente. Neste sentido, é fundamental oferecer uma alternativa de desenvolvimento para estas regiões utilizando-se de espécies de ostras nativas. Com intuito de contribuir para a produção de ostras nativas este experimento teve como objetivo comparar a eficiência de duas técnicas de reprodução em laboratório utilizando a espécie C. brasiliana: “Strip” ou sacrifício e indução. Para a técnica de sacrifício 68 animais foram abertos, avaliados, separados por sexo. Os gametas femininos foram retirados em água salgada, peneirados e quantificados totalizando aproximadamente 68 milhões de ovócitos. Os espermatozóides foram retirados e peneirados. A fertilização foi realizada subseqüentemente em baldes de
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ISSN: 1808-1665