5º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

De 18/05/2009 à 22/05/2009

Estado nutricional e nível de atividade física em adolescentes da rede estadual do ensino médio de Joinville-SC.

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Estado nutricional, Atividade física, Adolescentes

Introdução: Os países em desenvolvimento vêm apresentando uma mudança de perfil epidemiológico, passando da predominância das doenças infectocontagiosas para uma maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, sendo as cardiovasculares as mais freqüentes. No Brasil, o estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos também tem se modificado nas últimas décadas. Juntamente com a diminuição da desnutrição, a prevalência de sobrepeso e obesidade entre crianças brasileiras vem aumentando nos últimos anos. A atividade física desempenha função importante na prevenção de doenças cardiovasculares em geral, de alguns tipos de câncer e do dibetes mellitus tipo II. Objetivo: Descrever o nível de atividade física em adolescentes de 15 a 17 anos de idade da rede estadual do ensino médio de Joinville/SC. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal envolvendo adolescentes distribuídos em escolas estaduais que atendiam o ensino médio. Dos 300 adolescentes convidados a participar, 222 compareceram no ambulatório da Univille, entre os meses de setembro e novembro de 2008 para participar da pesquisa. Os adolescentes foram pesados, medidos e responderam a um questionário de avaliação da atividade física habitual, específico para adolescentes. A classificação do estado nutricional foi realizada de acordo com Índice de Massa Corporal (IMC) para idade e sexo. Resultados: A maioria foi do sexo feminino (59%). Quanto ao estado nutricional: 3,6% apresentaram desnutrição; 77% eutrofia; 12,6% sobrepeso e 6,8% obesidade. O excesso de peso foi mais prevalente entre as meninas (22,1%), comparado aos meninos (15,4%). Quanto ao nível de atividade física, 80,6% dos adolescentes foram considerados ativos, ou seja, praticavam mais de 300 minutos de atividade habitual/semana. Destes, o sexo feminino foi o mais prevalente (56,4%), entretanto esta diferença não foi significativa entre os sexos. Conclusão:Uma estratégia de prevenção primária para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares é a mudança dos fatores de risco relacionados ao estilo de vida, como aumento da atividade física e adoção de hábitos alimentares mais saudáveis, por exemplo. Este trabalho pretendeu fornecer subsídios para a elaboração de medidas preventivas relacionadas ao estilo de vida, reduzindo desta forma o risco para doenças crônicas não transmissíveis na fase adulta, especialmente as cardiovasculares.

Apoio / Parcerias: 1. Secretaria Municipal de Educação de Joinville; 2. Departamento de Nutrição da Universidade de São Paulo-FSP/USP; 3. Departamento de Educação Fíisica da Univille; 4. Curso de Nutrição do Centro Educacional Luterano Bom Jesus/IELUSC; 5. Fundo de Apoio à Pesquisa da UNIVILLE.

ISSN: 1808-1665