As organizações precisam cada vez mais de pessoas que persigam a aprendizagem e a autonomia de aprender de modo que possam acompanhar o dinâmico ritmo de mudanças. A aprendizagem se inicia com o conhecimento de todos os ambientes da empresa, seus recursos e produtos, clientes e fornecedores, missão, visão e cultura da organização. As organizações, ao assumirem a cultura de aprendizagem de forma continuada como um aporte competitivo, revelam-se capazes de manter seus funcionários atualizados e engajados na realização das suas metas e autônomos para gerenciar sua própria aprendizagem. Diante da noção de que o conhecimento é um fator de competitividade e de que a cultura da organização impacta diretamente na aprendizagem dos colaboradores, o objetivo da pesquisa foi analisar o impacto da cultura na aprendizagem organizacional com foco na competitividade, e assim caracterizar a cultura da organização como fator de competitividade, além de identificar e contextualizar os diferentes conceitos utilizados para cultura organizacional e cultura da organização. Conhecer culturas, subculturas ou culturas adjacentes geradas no interior das organizações, permite conhecer o que é tácito para transformar em competitividade. Para isso, programas de aprendizagem que levem em conta a cultura, os valores partilhados, tendem a gerar proximidades e afinidades dos colaboradores com a organização. A elaboração de um referencial teórico relacionado à cultura organizacional e a aprendizagem nas organizações, possibilitou maior contato com o tema que inquieta a administração, pelas vantagens competitivas que proporciona e a educação, pois aborda o processo de aprendizagem. A compreensão dos fenômenos organizacionais, aprendizagem organizacional e cultura da organização, exigem práticas que conduzam a construção de um conhecimento compreensivo. Através da observação das formas simbólicas, nas que se desenvolvem as ações sociais e suas linguagens, é possível compreender o caráter mediador e formador das experiências sociais.