Regulamentado pelo Protocolo de Quioto, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) prevê a transferência de recursos dos países desenvolvidos para os em desenvolvimento através da venda de créditos de carbono, cuja receita auferida muitas vezes é determinante para viabilizar projetos de investimento. Por ser regulado e necessitar homologação pelas Nações Unidas, o processo de confecção e aprovação dos projetos possui trâmite burocrático extremamente complexo e oneroso, o que compromete sua adoção por instituições de pequeno e médio porte. O objetivo principal da pesquisa foi conhecer as especificidades deste processo procurando clarear seus procedimentos e oferecer uma visão simples da burocracia envolvida. Para melhor compreender o problema, foi necessário obter-se uma visão detalhada da degradação ambiental e poluição atmosférica ao longo da história, seus impactos na vida contemporânea e o paradigma da geração de energia através da queima de combustíveis fósseis. Desta forma, o trabalho identificou, através de pesquisa bibliográfica, a origem, os participantes, os preceitos legais que regem a matéria, as etapas burocráticas e procedimentos necessários para a aprovação de um projeto de comercialização de créditos de carbono, além de estimar seu potencial de negócios para os próximos cinco anos, culminando com a apresentação de todos os documentos necessários à submissão de um projeto de crédito de carbono no âmbito do Protocolo de Quioto e os passos a serem percorridos, compreendendo sua confecção, homologação e liberação para comercialização.