Palavras-chave: qualidade de vida, doenças inflamatórias intestinais, questionário IBDQ
2008 a 25 de agosto de 2009. O questionário IBDQ, traduzido para o português, consta de 32 perguntas objetivas, determina um escore que varia de 32 a 224 e avalia pacientes em quatro domínios: aspectos intestinais, sistêmicos, sociais e emocionais. O resultado 32 pontos é a menor pontuação, representando o mínimo possível de qualidade de vida, enquanto 224 é o outro extremo, mostrando qualidade de vida ótima. Os domínios social e sistêmico somam 35 pontos cada, o emocional 84 e o intestinal 70. Informações adicionais foram inquiridas: data, nome, endereço, idade e telefone dos pacientes, presença de ileostomia ou colostomia, tipo de DII, tempo de diagnóstico e tratamento. RESULTADOS: Até o momento 70 pacientes participaram da pesquisa, 26 com Doença de Crohn, 39 com Retocolite Ulcerativa e 5 com DII inespecífica. Desses, 40 mulheres e 30 homens, 56 pacientes ambulatoriais e 14 hospitalizados, e idade média de 41,1 anos (8-70). Dois possuíam ileostomia, 2 colostomia, e 66 não tinham estoma. Relacionado ao tempo diagnóstico, 36 o tinham há menos de 10 anos, 18 há mais de 10 anos, e o restante não informou. O valor máximo do escore IBQD foi 219 e o mínimo 52. A média do escore total foi de 156, já as médias dos domínios específicos eram: 53 para aspectos intestinais, 22 para sistêmicos, 25 para sociais e 57 para emocionais. O domínio com menor pontuação relativa foi sobre aspectos sistêmicos. A média dos escores dos pacientes ambulatoriais foi 165 enquanto dos hospitalizados foi de 142. Além disso, a média para o sexo feminino foi de 152, e para masculino de 172. CONCLUSÃO: Os resultados iniciais demonstram que há um impacto biopsicossocial que reduz a qualidade de vida dos portadores de DII e que os pacientes ambulatoriais e do sexo masculino mostraram menor redução na qualidade de vida.