6º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

De 17/05/2010 à 21/05/2010

ANÁLISE DOS HÁBITOS DE VIDA E SAÚDE DOS PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS DO CAF – UNIVILLE NOS ANOS DE 2009 E 2010.

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Academicos, Atividade física, Hábitos de vida e saúde

A prática da atividade física regular nos possibilita como seres humanos a autonomia de simples tarefas do cotidiano. Esta prática tem como recurso prevenir o surgimento das doenças hipocinéticas que acometem os sedentários, levando consigo a convalescência do organismo. Antes de iniciarmos a prática, devemos nos munir de informações sobre o próprio estado de saúde e os hábitos salubres ou insalubres que nos norteiam (FERNANDES FILHO, 2003; NAHAS, 2003). O objetivo deste estudo foi analisar o perfil dos hábitos de vida e estado de saúde dos acadêmicos praticantes de atividade física do CAF-UNIVILLE nos anos de 2009 e 2010. Métodos: Foram analisados os históricos de saúde no total de 1497 avaliações morfofuncionais (Anamnese) do primeiro e segundo semestre de 2009 e primeiro semestre de 2010, realizados no laboratório de fisiologia do exercício-LAFIEX. Utilizou-se a análise comparativa observando o critério das perguntas fechadas em seus históricos. As questões versavam sobre: tabagismo, incidência de cardíacos na família, prática de atividade física, problemas cardíacos, problemas pulmonares, problemas alérgicos, problemas digestivos, fraturas/traumas osteomioarticulares, intervenções cirúrgicas, administração de medicamentos, distúrbios metabólicos, diabéticos na família. Resultados obtidos: Foram analisados o total de 704 avaliações do sexo masculino (23,6±6,7 anos) e 793 do sexo feminino (21,5±8,8 anos). A análise foi obtida comparando os seguintes dados em porcentagem para a resposta “sim” do grupo masculino e feminino dos dois semestres de 2009 e primeiro trimestre de 2010. A amostra masculina se diferenciou da amostra feminina por ter um hábito de vida e saúde mais relevante pois, fumam menos (≤1,5%), possuem menos problemas cardíacos na família (≤5,4%), pratica mais atividade física (≥22,3%), menos problemas pulmonares (<1,9%), menos problemas alérgicos (≤8,6%), menos problemas digestivos (≤ 8,6%), administram menos medicamentos (≤ 7,6%), possuem menos distúrbios metabólicos (≤ 2,9%) e possuem menos diabéticos na família (≤ 10,1%). A amostra feminina se diferenciou da masculina por: menos fratura e traumatismo (≤ 8%), intervenções cirúrgicas (≤ 3,6%) e problemas cardíacos (≤ 0,4%). Dentre os resultados apresentados utilizou-se a correlação de Pearson sendo identificado a correlação moderada positiva entre distúrbios metabólicos e tabagismo (r=0,70). Conclusão: a amostra masculina demonstrou estar mais ativa, o que corrobora com Morales (2002) e predisposta á condições de atenuar o aparecimento de doenças crônicas degenerativas não-transmissíveis em relação ao grupo feminino.

ISSN: 1808-1665