Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. Avaliação da biodegradação de polímeros por Pleurotus djamor Univille 001
  2. Avaliação da produção de enzimas lignocelulolíticas por fungos do gênero Pleurotus
  3. Avaliação do glicerol como co-substrato na síntese de poli(3-hidroxibutirato) por Cupriavidus necator
  4. Biossíntese de Ácido Láctico por Lactobacillus amylovorus a Partir de Resíduos Agroindustriais
  5. Curso de Excel 2007 para Engenheiros
  6. Desenvolvimento de Solução para a Monitoração e Análise dos Dados de Ocorrências atendidas pela Polícia Militar de Joinville
  7. Desenvolvimento e Aplicação da Robótica Educacional
  8. Desenvolvimento Sistema Gestão de Competências
  9. Estudos de Programação para a Maratona
  10. FAEG Desenvolvimento de Sistemas
  11. FAEG – Inglês Instrumental
  12. Geologia Costeira da Ilha de São Francisco do Sul/SC
  13. OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE POLISSACARÍDEOS OBTIDOS DE Pleurotus sajor-caju E SUA AÇÃO ANTITUMORAL
  14. Redes poliméricas semi-interpenetrantes (semi-IPN) aplicadas na imobilização do piroxicam e de bioativo proveniente de fungo do gênero Pleurotus
  15. Valorização de resíduos da bananicultura (pseudocaule) por pirólise

Resumos

Avaliação da biodegradação de polímeros por Pleurotus djamor Univille 001

  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.br
  • Karoline Pignat Cappelari, G, karoline_pignat@hotmail.com
  • Caroline Poffo, Graduando, carol_poffo_@hotmail.com
  • Poliana Dambrós, G, polianadambros@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Biodegradação, Polímeros, Pleurotus djamor

Atualmente, buscam-se alternativas para a diminuição do impacto ambiental proveniente de resíduos plásticos. Estudos estão sendo realizados a fim de avaliar a degradação de materiais poliméricos por fungos do gênero Pleurotus. Este trabalho teve por objetivo avaliar a biodegradação de poli (tereftalato) de etileno (PET), de polipropileno (PP) e de poliuretano (PU) por Pleurotus djamor UNIVILLE 001 e a influência desta biodegradação prévia quando os polímeros foram expostos à intempérie. Para tanto massas conhecidas de PET, PP e PU foram pasteurizadas e colocadas, separadamente, em placas de Petri contendo micélio de P. djamor, crescido em meio TDA, e incubadas por 76, 150 e 180 dias. As amostras dos tempos de incubação que promoveram maior perda de massa foram expostas à intempérie por 90 e 150 dias. Após 150 dias de biodegradação por P. djamor verificou-se perdas de massa em torno de 0,9 % para PET, 2,2 % para PP e 2,0 % para PU. Esta degradação prévia não promoveu uma diminuição da estabilidade mecânica dos polímeros, pois estes não sofreram perda de massa durante a exposição à intempérie.

Avaliação da produção de enzimas lignocelulolíticas por fungos do gênero Pleurotus

  • Regina Maria Miranda Gern, Dr(a), rgern@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, MSc, mbonatti@univille.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.br
  • Roger Hoel Bello, Graduando, roger_rhb@hotmail.com
  • Sandra Aparecida Furaln, Dr(a), sfurlan@univille.br
  • Marcela Correa, Graduando, celacorrea@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Pleurotus, enzimas, cultivo sólido e submerso

Fungos da classe dos basideomicetos são decompositores eficientes do material lignocelulósico presente nos resíduos agro-industriais, devido à sua habilidade em sintetizar enzimas hidrolíticas e oxidativas ligninolíticas, responsáveis pela degradação da celulose, hemicelulose e lignina. Dentre os fungos da classe do basideomicetos, destacam-se os do gênero Pleurotus por apresentarem propriedades gastronômicas, nutricionais e medicinais e aplicações biotecnológicas e ambientais. Este trabalho propôs o estudo da produção e das características das enzimas lignocelulolíticas produzidas por fungos do gênero Pleurotus em fermentação sólida e submersa, utilizando como substrato folhas de bananeira ou de casca de banana. Nos experimentos em cultivo sólido, a produção das enzimas lacase, celulase, manganês peroxidase, carboximetilcelulase e xilanase foi estudada cultivando Pleurotus sajor-caju e Pleurotus ostreatus em uma mistura de palha de folhas de bananeira e casca de banana, na proporção 2:1. Ambos os fungos não apresentaram atividade significativa das enzimas celulase e carboximetilcelulase. Contudo, a espécie P. sajor-caju apresentou maior atividade para as demais enzimas (454 U/L para lacase, 155 U/L para manganês peroxidase e 295 U/L para xilanase) que P. ostreatus. As enzimas lacase e manganês peroxidase foram expressas no início do cultivo enquanto xilanase foi expressa no final do cultivo. Em cultivo submerso, a produção de enzimas por P. ostreatus e P. sajor-caju foi avaliada em dois diferentes meios de cultivo: (a) água liberada pela umidificação da palha de bananeira + 40 g/L de pó de casca de banana e (b) uma mistura da água liberada pela umidificação da palha de bananeira e da água liberada pela umidificação de cascas de banana em 2:1 + 40 g/L de pó de palha de bananeira. Para P.sajor-caju e P. ostreatus a enzima que apresentou maior atividade foi a lacase, sendo que os maiores valores foram obtidos no nono dia para ambos os cultivos. O valor máximo de atividade da enzima lacase no primeiro cultivo foi de 1057±99,13 U/L para P.sajor-caju e 3588±328,24 U/L para P.ostreatus. Os valores de atividade da lacase obtidos no segundo ensaio foram de 343±8,41 U/L para P. sajor-caju e 257±4,44 U/L para P. ostreatus, sendo esses valores inferiores aos obtidos com o primeiro cultivo. A enzima xilanase apresentou atividade somente no primeiro cultivo e o maior valor também foi obtido no nono dia, sendo 544±3,52 U/L para P. ostreatus e 540±1,11 U/L para P. sajor-caju. Não foi detectada atividade das enzimas celulase, manganês peroxidase e carboximetilcelulase nos dois cultivos realizados.

Apoio / Parcerias: FAPESC FAP - UNIVILLE

Avaliação do glicerol como co-substrato na síntese de poli(3-hidroxibutirato) por Cupriavidus necator

  • Giannini Apati, MSc, giapati@hotmail.com
  • Maikon Kelbert, Graduando, maikonkelbert@gmail.com
  • Andréa Limas dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • Michele Cristine Formolo Garcia, MSc, michele.formolo@univille.br
  • Theodoro Marcel Wagner, MSc, theowag@terra.com.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Giannini Pasiznick Apati, MSc, giapati@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Polímero biodegradável, glicerol, Cupriavidus necator

O glicerol é um sub produto da produção de biodiesel e com a política nacional de estimulo a adição de biodiesel nos combustíveis fósseis tem aumentado a presença dos seus subprodutos no mercado. Várias são as aplicações da glicerina, dentre elas seu uso como fonte de carbono no cultivo de microrganismos. O poli(3-hidroxibutirato) P(3HB), poliéster natural e biodegradável, é produzido por fermentação bacteriana. Objetivou-se neste trabalho avaliar o uso do glicerol purificado, como fonte de carbono adicional na produção de P(3HB). Para isso, foi avaliada a produção de P(3HB) cultivando-se Cupriavidus necator DSM 515 em frascos erlenmeyer aletados de 1000 mL com 300 mL de meio mineral, agitados (150 min-1¬) por 24 horas, utilizando um delineamento composto central rotacional 23 com três pontos centrais, totalizando 17 ensaios. As variáveis estudadas foram a concentração de glicerol no meio (variando de 0 a 30 g/L), a concentração de açúcar invertido (de 0 a 30 g/L) e a temperatura de cultivo (28 a 38°C). As amostras foram analisadas quanto ao crescimento celular, produção de P(3HB) e consumo de glicerol e açúcar invertido. A análise estatística aponta claramente que nas maiores concentrações de açúcar (15 a 30 g/L) e nas temperaturas mais elevadas (36 a 38 °C) tanto a produção de P(3HB) quanto o percentual de acúmulo do polímero na célula são maiores. Embora a concentração de glicerol no meio não seja estatisticamente significativo ao nível de significância estabelecido para esse teste (0,05) percebe-se um grande aumento na concentração de P(3HB) e principalmente no percentual de polímero acumulado na células quando o glicerol está presente no meio. Quando utiliza-se 15 g/L de glicerol o percentual de acúmulo de P(3HB) chega a mais de 70% e a produção do polímero é de 6,9 g/L, contra um acúmulo de 48% e produção de 5,3 g/L quando não tem glicerol no meio. Ampliação de escala será realizada em fermentador de 5 L para produção de filmes de P(3HB) e análise das propriedades físicas, mecânicas e seu potencial de degradação e citotoxicidade, visando a aplicação desse polímero na médica.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE CNPq

Biossíntese de Ácido Láctico por Lactobacillus amylovorus a Partir de Resíduos Agroindustriais

  • Andréa Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Giannini Apati, MSc, giapati@univille.br
  • Paula Bonfim, G, paula.bonfim@univille.br
  • Jaqueline B. Cappelari, G, jaqueboldt@yahoo.com.br

Palavras-chave: resíduos agroidustriais, ácido lático, lactobacillus

O ácido láctico (AL) pode ser produzido tanto pela síntese química quanto pela fermentação microbiana. Entretanto, a rota biológica é geralmente preferida por fornecer um produto opticamente puro. O objetivo deste trabalho foi avaliar a biossíntese de AL por Lactobacillus amylovorus usando diferentes fontes de carbono (FC) e nitrogênio (FN) provenientes de resíduos agroindustriais, por meio de um delineamento composto central rotacional (DCCR) variando as concentrações de melaço (FC) e milhocina (FN) com validação do modelo obtido. Os experimentos foram conduzidos em frascos de erlenmeyer, sem controle de pH e agitação a 37 ºC . O resultado obtido a partir do delineamento investigado permitiu a escolha das melhores condições para realização do processo fermentativo. Com o uso de melaço como FC e milhocina como FN variando de 10 a 40 g.L-1, a produção de AL variou entre 2,8 e 4,6 g.L-1, sendo a condição mais favorável 40,0 g de melaço e 25,0 de milhocina.

Curso de Excel 2007 para Engenheiros

  • Arnoldo Schmidt Neto, MSc, arnoldo.schmidt@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Planilha Eletrônica, Excel 2007, Engenharia

O objetivo deste projeto foi a aplicação de aprendizagens específicas em ambientes que propiciassem a prática profissional. Por meio de um nivelamento dos estudantes dos cursos de Engenharia de Produção Mecânica e Mecânica, foi possível um maior aproveitamento no processo de ensino-aprendizagem, principalmente nas disciplinas que precisam de análise, controle, tratamento e simulação de dados para a gestão da produção. O estudante adquiriu habilidades técnicas na construção de planilhas requeridas nas diversas disciplinas do curso, com reflexos na qualidade da aprendizagem. Por se tratar de uma ferramenta de tecnologia de informação que é utilizada para análise, controle e simulação de dados e informações o projeto teve total articulação com o projeto pedagógico do curso, pois desenvolveu no estudante o raciocínio lógico e matemático, além de servir de instrumento para estudos de problemas típicos em engenharia. O perfil do público-alvo foram estudantes de engenharia de produção mecânica e mecânica, na faixa etária de 18 a 25 anos e que trabalham e realizam estágio em empresas e organizações. As aulas eram ministradas aos sábados, em turno matutino e vespertino, perfazendo 04 horas semanais. As ações foram desenvolvidas, de acordo com o objetivo desse projeto de ensino, em três módulos: básico, intermediário e avançado. No módulo básico desenvolveram-se atividades básicas na construção de planilhas, tais como formatação de tabelas, fórmulas e operadores, principais funções financeiras, de texto, matemáticas, trigonométricas, estatísticas e gráficos. No módulo intermediário os estudantes utilizaram recursos e funções que criassem diferenciais na solução e apresentação de análise e simulação de dados, bem como de tabelas e gráficos dinâmicos. Por fim, no módulo avançado, foram desenvolvidas atividades para automação de tarefas, customização de menus, manuseio de banco de dados e programação inicial em VBA. Todos os módulos foram ambientados no Excel 2007 que apresenta uma interface de navegabilidade de menus principais totalmente repaginada em relação as versões anteriores. Os 175 alunos atendidos têm maiores possibilidades de oportunidades profissionais, onde o conhecimento de planilhas é uma pré-condição para a contratação de estagiários ou de vagas efetivas, ou mesmo, de ascensão profissional. Um dos diferenciais do curso é a rápida aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos. Outro benefício alcançado com o projeto foi o desenvolvimento das habilidades acadêmicas, permitindo aos estudantes que realizaram o curso um aproveitamento mais adequado nas diversas tarefas propostas dentro das atividades de ensino-aprendizagem, em especial, aquelas relacionadas com o perfil de atuação profissional pretendido e em formação.

Desenvolvimento de Solução para a Monitoração e Análise dos Dados de Ocorrências atendidas pela Polícia Militar de Joinville

  • Fernando José Braz, Dr(a), fernando.braz@univille.br
  • Andrei Rosseti, Graduando, mdxico@gmail.com
  • Calebe Elias Ribeiro Brim, Graduando, calebe.brim@univille.br
  • Joel Backschat, Graduando, joel.basckschat@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Mineração de Dados, Descoberta do Conhecimento, Data Warehouse

O objetivo deste projeto é o desenvolvimento de ambiente de análise dos dados relacionados às ocorrências atendidas pela PM de Joinville. Na edição anterior do projeto aconteceu a preparação e modelagem dos dados com o objetivo de preparar o ambiente para a consequente etapa de análise de dados. Nesta edição do projeto aconteceu o desenvolvimento de aplicativo que permite, por parte do usuário, a seleção de área sobre uma interface do GoogleMaps e o processamento e consequente apresentação de resultado do conjunto de dados relativo às ocorrências atendidas e registradas dentro daquela área espaço-temporal.

O sistema permite que as consultas emitidas pelo usuário sejam definidas através da marcação dos pontos sobre o mapa da cidade, e também pela seleção de bairros e ruas da mesma cidade. O ambiente de trabalho do sistema envolve, basicamente, a apresentação do mapa da região e componentes para a seleção de bairros, logradouros e intervalo de tempo a ser definido pelo usuário como parâmetro da consulta. O mapa da região é obtido fazendo uso da API do Google Maps. Todas as funcionalidades daquela API foram englobadas no sistema. Desta forma é possível, por exemplo, fazer uso da ferramenta de zoom. Isto possibilita ao usuário definir áreas de pesquisa nos mais diversos níveis de granularidade, desde o envolvimento de uma cidade inteira até a uma residência específica.

Considerando que todos os registros de ocorrências que dão origem aos dados utilizados pelo sistema, e também que, a opção de utilizar a interface do GoogleMaps foi fundamental para a correta análise dos mesmos, foi necessário construir um módulo de tradução dos endereços das ocorrências em suas coordenadas de latitude/longitude. Por conta desta necessidade, um grande problema foi enfrentado: a grande maioria dos registros de ocorrências não possuiam endereço completo, o que trouxe uma complexidade maior neste processo de tradução dos endereços. Esta informação é de fundamental importância considerando que, por várias vezes, uma mesma rua se estende por vários bairros e, portanto, é absolutamente necessário que se identifique a com o maior grau de precisão possível o local da ocorrência.

Em resumo, a complexidade de adaptação do volume de dados ao ambiente proposto foi fundamental importância para o enriquecimento do trabalho, contribuindo de forma positiva para o resultado final, visto que todos os objetivos propostos foram alcançados dentro do período de desenvolvimento.

Apoio / Parcerias: 8º Batalhão de Polícia Militar de Joinville - SC

Desenvolvimento e Aplicação da Robótica Educacional

  • Luiz Melo Romão, MSc, luiz.melo@univille.net
  • Demétrius R. Afonso, Graduando, demetrius.afonso@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Robótica, Robótica Educacional, Interdisciplinaridade

A robótica educacional é a aplicação da tecnologia na área pedagógica, sendo mais um instrumento que oferece aos alunos e professores a oportunidade de vivenciar experiências semelhantes àquelas que terão na vida real, dando a estes a chance de solucionar problemas mais do que apenas observar formas de solução. A robótica tem grande potencial como ferramenta interdisciplinar, visto que a construção de um novo mecanismo, ou a solução de um novo problema, frequentemente extrapola a sala de aula. A robótica assume o papel de uma ponte que possibilita religar fronteiras anteriormente estabelecidas, agindo como um elemento de coesão dentro do currículo. A proposta deste projeto objetivou fornecer capacitação para os acadêmicos dos cursos de Engenharia de Produção Mecânica e Engenharia Mecânica no estudo, simulação e validação prática do uso da robótica através do desenvolvimento de modelos práticos, na tarefa de educar os acadêmicos e estimular a interdisciplinaridade entre eles. A metodologia utilizada neste projeto foi a aplicação da robótica em problemas relacionados à Engenharia. Para isto, foram realizados encontros semanais, onde os acadêmicos foram capacitados na montagem e programação dos robôs para resolverem problemas reais. Os alunos trabalharam com Kits Educacionais LEGO na montagem dos robôs e com a Linguagem de Programação C para o desenvolvimento das atividades dos robôs. Através deste projeto, os alunos puderam melhorar a capacidade de raciocínio lógico, aprender a programar o controle de robôs, buscar soluções práticas de problemas teóricos utilizando a robótica e desenvolver a criatividade, as relações entre as pessoas e o trabalho em equipe. O principal resultado deste trabalho foi à participação, pela primeira vez de alunos da Univille, na Competição Latino Americana de Robótica, que aconteceu em São Bernardo do Campo, São Paulo. Esta competição reuniu acadêmicos de 8 países num total de 600 competidores. Os alunos da Univille participaram da competição na categoria IEEE Standard Educational Kits (SEK), e trouxeram como experiência o contato com pesquisas de ponta e a enorme diversidade de aplicações na área de robótica, a troca de experiência com acadêmicos de grandes universidades do Brasil e o reconhecimento que através de trabalho é possível conquistar todos os desafios.

Desenvolvimento Sistema Gestão de Competências

  • Walter Silvestre Coan, E, walter.s@univille.br
  • Vanessa de Oliveira Collere, MSc, vanessa.collere@univille.br
  • Marcelo Leandro de Borba, MSc, marcelo.leandro@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gestão do Conhecimento, Competências, Sistema de Informação

O projeto de Pesquisa proposto, é parte integrante do projeto de pesquisa com o título: Desenvolvimento de estudo e ações para implantação do Parque de Inovação. Seu objetivo é pesquisar e propor ferramentas que auxiliem na gestão do conhecimento existente dentro das Universidades que compõe o Parque de Inovação Tecnológica de Joinville (INOVAPARQ). A gestão do conhecimento, é uma área de pesquisa dentro das Ciências da Computação, que consiste em medir e processar o conhecimento humano. No âmbito da Universidade, consiste em todo o conhecimento acumulado pelos professores pesquisadores que compõe a instituição. Para um Parque de Inovação Tecnológico é fundamental saber quais são suas áreas de domínio de conhecimento, quantos especialistas e pesquisadores estão atuando em cada área, quais foram as ultimas publicações e pesquisas em andamento. Todas essas informações compõe o conhecimento disponível em um parque de inovação, e são o grande objetivo buscado pelas empresas e indústrias ao ingressar no parque. Empresas externas, veem os parques de inovação como oportunidades de realizar pesquisa de novos produtos, ou melhorias em seus produtos atuais, utilizando a estrutura disponível nos parques: pesquisadores e laboratórios. O projeto proposto, iniciou com um levantamento das necessidades do Parque de Inovação e das áreas de pesquisa e do Núcleo de Inovação (NIPI) da UNIVILLE. Foram realizadas entrevistas com os coordenadores dessas áreas, com o objetivo do levantamento dos requisitos do sistema proposto. Posteriormente foi feito um estudo das ferramentas já existentes para a gestão do conhecimento dentro de ambientes de inovação. O Portal de Inovação, desenvolvido e mantido pelo Governo Federal, mostrou-se como a ferramenta com melhor adaptação ao ambiente proposto. Essa ferramenta foi estudada, porém devido sua característica de atender a todas as instituições do país, sem a possibilidade de customização, não foi possível sua adoção. Porém o modelo proposto pelo Portal de Inovação, foi utilizado como base para a nova ferramenta proposta neste projeto. Além do portal, outras ferramentas como o ISCurriculum desenvolvida pelo Instituto Stela, foram avaliadas como solução para a necessidade do parque. Com a conclusão dos estudos e a análise dos requisitos, a primeira versão do software proposto foi construída. Essa versão foi submetida a avaliação dos gestores do INOVAPARQ, e aprovada para o uso. Novos requisitos foram levantados para futuras versões do sistema.

Apoio / Parcerias: FAPESC

Estudos de Programação para a Maratona

  • Walter Silvestre Coan, E, walter.s@univille.br
  • Fernando José Braz, Dr(a), braz.fernandojose@gmail.com
  • Luiz Melo Romão, MSc, lromao@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Programação, Algoritmos, Estruturas de Dados

O projeto FAEG de Estudo de Programação para a Maratona, visa complementar os conceitos aprendidos pelos alunos nas disciplinas de algoritmos e programação de computadores lecionadas durante o curso de Bacharel em Sistemas de Informação. Como agente motivador dos alunos, utilizou-se o evento da Maratona de Programação realizada pela SBC – Sociedade Brasileira de Computação com o apoio da Fundação Carlos Chagas. Essa competição ocorre em três etapas: regional, nacional e mundial, sendo a última de responsabilidade da ACM – Association for Computing Machinery e patrocinada pela IBM. O objetivo da competição esta focado na solução de problemas, utilizando conceitos de programação dinâmica avançada, estruturas de dados, álgebra e geometria computacional. Conceitos esses que são abordados nas disciplinas do curso de bacharel, mas que foram aprofundados durante a execução do projeto FAEG. Para a realização do projeto, foi necessário abranger outras áreas ligadas aos Sistemas de Informação como o conceito de Sistemas Operacionais, visto que o ambiente de competição utilizado para a Maratona utiliza o sistema operacional Linux. Além da formatação de reuniões de estudo, nas quais os assuntos acima citados foram estudados, foi necessário a criação de uma ambiente simulado da maratona, que possibilitou aos alunos, ganharem vivência na competição, antes de participarem da etapa regional. Para avaliar a evolução dos estudos, foi realizada uma simulação da maratona de programação, onde além de alunos da UNIVILLE, equipes da UDESC participaram. Como segundo objetivo importante do projeto, a etapa Regional de Santa Catarina da Maratona de Programação da SBC foi realizada em Joinville no dia 18 de setembro de 2010 na UNIVILLE. Nesta etapa, 60 alunos, compondo 20 equipes das universidades: UFSC, UDESC, UDESC-CEAVI, FURB e UNIVILLE participaram. O evento ocorreu em dois períodos, onde na parte da manhã ocorreram os testes do ambiente de prova e durante a tarde, a competição oficial ocorreu. Como resultado, as equipes do Curso de Bacharel em Sistemas de Informação que participaram do FAEG tiveram uma melhora na sua pontuação comparada com os anos anteriores, além de ganhar experiência e possibilitar a formação da cultura de participar de competições de programação.

Apoio / Parcerias: SBC - Sociedade Brasileira de Computação.

FAEG Desenvolvimento de Sistemas

  • Fernando José Braz, Dr(a), fernando.braz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Banco de Dados

A área de desenvolvimento de sistemas envolve uma série de disciplinas que, interrelacionadas, complementam-se no sentido de prover o ferramental científico e tecnológico necessário para que todo o processo de desenvolvimento se inicie e termine com sucesso. Os cursos de Sistemas de Informação se propõem, de uma maneira geral, a formar profissionais com o domínio amplo de vários saberes de forma a abordar na totalidade a análise de determinada situação, elaborar possíveis soluções e, finalmente desenvolver e implantar o projeto definido. Entretanto, este é um processo gradual, que acontece ao longo de todo o curso. Desta forma, são raras as oportunidades em que os alunos travam contato direto com todo o processo de desenvolvimento de um sistema de informação, tendo em vista a necessidade de conclusão de disciplinas que por vezes são complementadas cronologicamente ao longo do curso. Este projeto visa oferecer justamente oferecer a oportunidade de promover o contato com todo o processo de desenvolvimento de sistemas, desde o período de análise da situação até a efetiva implantação do sistema desenvolvido. Esta oportunidade atinge a todos aqueles alunos que, por diversos motivos, não estão inseridos diretamente com o dia a dia desta rotina de desenvolvimento de sistemas. Com certeza absoluta é uma oportunidade de elevar a qualidade, não somente do curso de Sistemas de Informação, mas também de todos os alunos que tenham a oportunidade de concluir com sucesso sua participação neste projeto. Com o objetivo de oferecer um ambiente de desenvolvimento de sistemas real, o presente projeto aconteceu ao longo, e em paralelo, com projeto de extensão (MiningPM2) que previa o desenvolvimento de sistema para a análise de dados da Polícia Militar de Joinville. Esta foi uma decisão acertada, tendo em vista propiciar a vivência dos alunos com o contexto completo de uma ambiente de desenvolvimento de sistemas. Com a adoção desta prática, todas as etapas de desenvolvimento foram abordadas durante o projeto, o que atendeu diretamente aos objetivos do projeto FAEG. Os alunos envolvidos no projeto conseguiram, através do exercício das atividades de desenvolvimento, em suas várias etapas, reforçar e revisar os conteúdos das disciplinas elencadas no projeto, e que, possuiam relacionamento com a etapa em execução.

FAEG – Inglês Instrumental

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: ensino, inglês, leitura

Durante o ano de 2010 foi oferecido aos acadêmicos dos cursos de Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia Mecânica e Engenharia Química o curso de Inglês Instrumental, através do Fundo de Apoio ao Estudante de Graduação – FAEG, atendendo às atuais políticas de assistência social do governo federal e propiciando aos alunos a possibilidade de complementação, gratuita, de seus estudos. Entende-se que a utilização de uma segunda língua é primordial ao profissional da atualidade, principalmente o inglês por ser uma língua de caráter universal, e em sendo assim, necessário ter um conhecimento que possibilite ter um contato e compreensão com textos em língua inglesa. O curso com carga horária de 36 horas semestrais foi oferecido em dois horários distintos, totalizando quatro turmas ao final do ano. O principal objetivo do curso era capacitar os alunos quanto à aquisição de conceitos básicos da língua inglesa, instrumentais, adquirindo noções básicas de gramática e realizando leitura, tradução e compreensão de textos em inglês. Metodologicamente foi utilizada a língua inglesa de forma instrumental, ou seja, partiu-se dos textos (leitura e tradução) para as questões específicas de pertinência gramatical, sendo que a cada encontro na semana os alunos tiveram contato direto com textos da língua inglesa, buscando traduzi-los e compreendê-los na sua totalidade, em grau crescente de dificuldade e especificidade. Pedagogicamente buscou-se propiciar o contato com a língua inglesa, buscando dar subsídios para a leitura e compreensão de textos, possibilitando agregar novos conhecimentos à bagagem cultural específica dos cursos. O número de inscritos num primeiro momento foi muito acima da expectativa, porém logo no início do curso houve uma grande evasão dos alunos motivada quase que na totalidade por incompatibilidade de horários. Apesar de terem sido ofertadas turmas em horários próximos ao início das aulas vespertino e noturno, mesmo alunos que ficaram algum tempo regularmente frequentando as mesmas deixaram de fazê-lo em determinado momento por problemas particulares devido a horários. Apesar disto o resultado foi dentro do esperado, com avaliação positiva por parte dos alunos que concluíram o curso e perspectivas positivas quanto a oferta de novas turmas futuras.

Geologia Costeira da Ilha de São Francisco do Sul/SC

  • Celso Voos Vieira, MSc, celso.v@univille.net
  • Tarcísio Possamai, MSc, tpossamai@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Geologia costeira, paleogeografia, cartografia

A presente pesquisa tem como objetivo principal o detalhamento geológico da Ilha de São Francisco do Sul no nordeste do Estado de Santa Catarina, tendo em vista o planejamento físico-territorial e ambiental da região. Desta maneira, na presente pesquisa foi executado o mapeamento em escala superior a 1:50.000 dos depósitos costeiros e continentais que compõem a ilha São Francisco do Sul. Através de trabalhos de campo para a identificação dos depósitos previamente fotointerpretados, foram realizadas coletas de sedimentos para análises em laboratório envolvendo granulometria, carbonato biodetrítico e matéria orgânica, bem como material para da datação por Luminescência Oticamente Estilmulada (LOE). Na área de estudo foram reconhecidos litótipos de dois grandes sistemas geológicos: (i) sistema cristalino, formado pelas rochas do embasamento cristalino; (ii) sistema deposicional costeiro, constituído por depósitos formados durante o Pleistoceno e o Holoceno. As datações realizadas informaram idades dos depósitos com variação de 1.530 a 316.400 anos. As datações associadas aos dados geológicos permitirão reconstituir a evolução paleogeográfica da ilha de São Francisco do Sul, durante os últimos 300.000 anos. Atualmente baseado nos dados levantados do presente projeto de pesquisa, também foi identificar o significado paleogeográfico dos depósitos eólicos da região da Praia Grande, na ilha de São Francisco do Sul/SC.

Apoio / Parcerias: Universidade Federal de Santa Catarina

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE POLISSACARÍDEOS OBTIDOS DE Pleurotus sajor-caju E SUA AÇÃO ANTITUMORAL

  • Marcia Luciane Lange Silveira, MSc, marcia.luciane@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, MSc, mariane.bonatti@univille.br
  • Theodoro Marcel Wagner, MSc, theowag@terra.com.b
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), elisabeth.wisbeck@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Otimização, polissacarídeo, antitumoral

O câncer é uma doença que mata milhões de pessoas no mundo e, no Brasil, as estimativas para 2011, apontam para a ocorrência de 489.270 novos casos. Pesquisas têm revelado várias substâncias ativas de origem natural com atividade antitumoral, analgésica, dentre outras, estando entre estes os polissacarídeos de origem fúngica. Os objetivos deste projeto foram: (1) estudar os efeitos da formulação do meio de cultivo (concentrações iniciais de (NH4)2SO4, extrato de levedura e peptona de soja), do pH (3,0, 4,0 e livre), de íons Ca2+ (sem e com adição de CaCO3 1,0 g L-1) e da concentração inicial de glicose (20 e 60 g L-1) sobre a produção de biomassa e polissacarídeos extracelulares (EPS) por 'P. sajor-caju', (2) determinar o método mais adequado para extração e purificação de EPS e IPS (polissacarídeos intracelulares), (3) caracterizar quimicamente a estrutura destes polissacarídeos e (4) avaliar a atividade antitumoral 'in vivo'. Os experimentos para otimização do meio utilizaram planejamento fatorial 23, conduzidos em frascos agitados. Os experimentos para otimização das condições de cultivo utilizaram biorreator de bancada, processo descontínuo, com o meio otimizado. As concentrações iniciais de 2,5 g L-1 de (NH4)2SO4, 1,0 g L-1 de extrato de levedura e 1,0 g L-1 de peptona de soja, proporcionaram aumento de 54% na concentração de EPS. O cultivo conduzido em pH 4,0 com CaCO3 proporcionou aumento na concentração e produtividade em EPS de 35,8 e 114,5%, respectivamente, e 113,3% na produtividade em biomassa. O cultivo em pH 3,0 não apresentou produção de biomassa e EPS. O cultivo com 60 g L-1 de glicose inicial proporcionou aumento na concentração de EPS, porém produtividade 42,2% menor. Portanto, sugere-se condução dos cultivos em pH 4,0 com CaCO3 e 20 g L-1 de glicose inicial. Para separação do EPS, foi adicionado etanol PA ao caldo de cultivo, obtendo-se um precipitado (PE1). Para a extração do IPS, dois métodos foram testados: (a) extração aquosa quente seguida de precipitação por etanol (PM1); (b) delipidificação (PM2). Os extratos brutos (PE1, PM1 e PM2) foram testados quanto à atividade antitumoral, sendo observados valores de taxa de inibição superiores a 86% para PE1 e a 80% para PM2 na dose de tratamento de 3 mg Kg-¹. Já para PM1 o valor máximo de inibição do tumor foi de 80% na dose de tratamento de 100 mg Kg-¹. A composição monossacarídica de PE1 evidenciou a presença de glicose, galactose, arabinose, xilose, fucose e ramnose.

Redes poliméricas semi-interpenetrantes (semi-IPN) aplicadas na imobilização do piroxicam e de bioativo proveniente de fungo do gênero Pleurotus

  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), denise.abatti@univille.br
  • Vivia Buzzi, MSc, stlvi@yahoo.com.br
  • Giovana C Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br
  • Marcia L. L. Silveira, MSc, marcia.luciane@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: hidrogeis, piroxicam, Pleurotus

O interesse por hidrogéis se baseia em suas características como biocompatibilidade e atoxicidade, o que os tornam candidatos em potencial para serem aplicados na área médica e farmacêutica, principalmente na preparação de fórmulas de administração oral. Dentre as formas de se obter microesferas de hidrogéis está a formação de sistemas semi-IPN, ou seja, pela combinação de um polímero na forma reticulada e outro na forma linear. A escolha pelo fármaco piroxicam, uma fração específica obtida de corpo frutífero de Pleurotus sajor caju se deu pelo fato do primeiro estar relacionado a registros de distúrbios gástricos após a ingestão e o segundo por ter reconhecida atividade antitumoral quando aplicado via intraperitonial. Neste trabalho, o objetivo foi obter e caracterizar sistemas de microesferas contendo agentes ativos e posteriormente realizar ensaios in vitro com essas formulações considerando a administração oral. Para isso utilizou-se, a gelatina (Gel) ou o alginato de sódio (Alg) com um derivado hidrossolúveis de celulose, a caboximetil celulose sódica (CMCNa), para compor as matrizes na forma de sistemas semi-IPN. As substâncias imobilizadas foram o piroxicam, a fração denominada FIII-II obtida de corpos frutíferos do P. sajor caju e o bioinseticida, Bti que possui reconhecida atividade sobre simulídeos. Utilizou-se um planejamento fatorial 23 para a produção de partículas, procedeu-se a análises variadas dependendo do tipo de ativo imobilizado. Para o piroxicam a melhor eficiência de encapsulação, em torno de 10% EE, foi na matriz envolvendo Gel/CMC sob os maiores níveis de CMC, agente reticulante e piroxicam. Para o ativo de origem fúngica houve necessidade de rever a matriz e foi necessário trabalhar com matriz biodegradável de PHB/PCL o que permitiu obter uma EE de 36% para a fração. Para o Bti a melhor composição de matriz foi Alg/CMC destacando-se aquela com os menores níveis de CMC e variado percentual de agente reticulante. Com essas atividades houve a formação de recursos humanos, propriamente uma acadêmica em nível de mestrado e outras cinco como iniciação científica, sendo um deles bolsista CNPq. Até o momento, um artigo submetido, dois em construção e cinco participações em congressos

Apoio / Parcerias: CNPq/ bolsa IC cota Institucional

Valorização de resíduos da bananicultura (pseudocaule) por pirólise

  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Eveline Ribas Kasper Fernandes, G, evelinerkf@gmail.com
  • Caroline Carriel Schmitt, G, caroline_carriel@yahoo.com.br
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), sandra.helena@univille.br
  • Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Bananicultura, Pseudocaule, Pirólise

Amostras de pseudocaule da bananeira, previamente caracterizadas por análises químicas elementar e aproximada, frações lignocelulósicas, análise termogravimétrica (TGA) e calorimetria diferencial exploratória (DSC), foram submetidas ao processo de pirólise lenta em reator de bancada, com temperatura de operação da ambiente até 500 ºC e tempo de residência de 60 min. Os produtos gerados na pirólise (gases, bio-óleo e ácido pirolenhoso) foram coletados e caracterizados. As amostras líquidas foram analisadas por cromatografia gasosa com espectrômetro de massa (CG-MS) e espectroscopia na região do infravermelho (FTIR). As amostras gasosas foram caracterizadas por cromatografia gasosa (CG). As amostras de pseudocaule apresentaram baixos teores de enxofre e nitrogênio e altos teores de carbono, de 33,4%, e de material volátil, de 74,5%, os quais correspondem às frações lignocelulósicas, com maior teor para celulose, de 44%. De TGA foram observados dois estágios principais de degradação térmica, perda de umidade e degradação de materiais voláteis (celulose, hemicelulose e lignina). Os mesmos estágios foram observados por DSC, o primeiro com caráter endotérmico e o segundo exotérmico, com maior liberação de energia em torno de 500 ºC. No processo de pirólise, houve maior rendimento em gases e carvão e menor em bio-óleo, característico da pirólise lenta. As composições químicas obtidas para o bio-óleo e a água ácida (ácido pirolenhoso) assemelham-se às obtidas para líquidos a partir da pirólise de outras biomassas, assim como para os produtos gasosos. Dentre os compostos encontrados no bio-óleo, destacam-se fenóis, furfurais, cetonas e ácidos carboxílicos. A fração gasosa apresentou concentrações significativas de CO2, CO e CH4. O pseudocaule da bananeira apresentou potencialidade para obtenção de produtos com valor agregado com possibilidade para aplicação como insumos químicos e combustível.