Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. A leitura como ato de aprendizagem
  2. Abordagem de ensino por projeto em curso de Pós-Graduação lato sensu em Engenharia de Produção
  3. Avaliação Temporal da Toxicidade de Óleo Diesel
  4. Biossíntese de ácido láctico por Lactobacillus amylovorus a partir de resíduos agroindustriais
  5. Curso de excel 2010 para engenheiros
  6. Desenho Animado Ambiental
  7. Desenvolvimento do jogo “SagaCidade” para ensino de temas relacionados ao meio ambiente e os impactos causados pelas cidades
  8. Estudo da produção de Pleurotus ostreatus em resíduos de Bactris gasipaes (pupunheira)
  9. Estudo dos efeitos de métodos de extração das fibras de pupunheira e de dupla filtragem de efluente sobre as propriedades mecânicas dos papeis artesanais produzidos
  10. Hidrólise e fermentação alcoólica do pseudocaule de bananeira.
  11. Influência da razão de refluxo e do calor fornecido em destilação batelada de bioetanol obtido a partir de resíduos de polpa de banana
  12. Levantamento amostral on-line: desenvolvimento de ferramentas para criação de instrumentos de pesquisa on-line
  13. Programa de Assessoria Técnico-Científica ao Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Rio Cubatão Norte e Cachoeira
  14. Projeto de Extensão Ecosol: Design para produção artesanal da economia solidária de joinville/SC
  15. Recuperação do bioetanol produzido a partir da fermentação de resíduos lignocelulósicos usando pervaporação
  16. Uso de Mini Catapultas para ensino de DOE no Curso de Eng. de Produção Mecânica em São Bento do Sul

Resumos

A leitura como ato de aprendizagem

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Leitura, Conhecimento, Metodologia

A leitura é ainda um dos principais fatores auxiliares na aquisição de conhecimento. Não há dúvidas de que sua importância continua sendo a mesma de séculos. Esta necessidade de saber ler adequadamente, sabendo identificar o tipo de texto e de posicionamento quanto ao ato de ler, de forma produtiva, é passada durante as aulas de Metodologia Científica, em turmas iniciais, buscando não apenas ressaltar a importância do ato de ler mas principalmente procurando dar subsídios suficientes para que a leitura realizada seja o mais eficiente e útil possível. Em outras palavras, busca-se dar noções de como realizar uma leitura participativa, identificando elementos que possam auxiliar a um nível de leitura mais profundo, que leve a um posicionamento crítico e uma tomada de posição frente aos argumentos apresentados pelo autor, buscando ao fim ter condições de gerar argumentações próprias que sejam concordantes ou não com o posicionamento do autor, mas que tenham um caráter argumentativo de cunho pessoal. Objetiva-se ainda que a leitura a ser realizada não venha a ser um trabalho meramente mecânico e decodificador de signos linguísticos. Para isso, entende-se que se faz necessário adotar uma postura adequada quanto ao processo de leitura, no qual não se tenha um reles leitor de signos mas um leitor participativo e argumentativo, adentrando nas camadas mais profundas do texto e extraindo o máximo possível do mesmo. Trata-se portanto de realizar um trabalho que não seja meramente repetitivo, sem autonomia, mas sim um trabalho de caráter reflexivo, autônomo e crítico, numa busca por expressar os próprios pensamentos. Complementam-se tais orientações com sugestões práticas de otimização das leituras realizadas como anotações, fichas de leitura, resumos e resenhas, por exemplo.

Abordagem de ensino por projeto em curso de Pós-Graduação lato sensu em Engenharia de Produção

  • Cleiton Vaz, MSc, cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Inovação, abordagem de ensino por projetos, Pós-Graduação lato sensu

O uso de metodologias inovadoras e ensino e aprendizagem tem se tornado imperativo na última década em decorrência da elevada disponibilidade de informações, muitas vezes desconexas, fornecidas pelos diversos meios de comunicação, principalmente a internet. Esse trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de uma metodologia utilizando a abordagem de projetos para o ensino de ferramentas da qualidade voltadas ao desenvolvimento de produtos e processos em uma turma de Pós-Graduação lato sensu em Engenharia de Produção. Foram montadas equipes de trabalho com quantidade máxima de 6 estudantes em cada um dos grupos, de forma a estabelecer uma elevada participação dos integrantes. Como metodologia foram discutidos os conceitos a serem trabalhados em cada uma das fases do projeto do produto no início de cada dia de aula e na sequência, os estudantes buscavam a aplicação do conceito no produto que estavam desenvolvendo. Os estudantes foram desafiados a criar um produto com materiais sucateados e tendo como primeira premissa a elaboração de um projeto que propiciasse a fabricação de um produto de fácil construção, para que ao final do processo a equipe pudesse capacitar famílias carentes ou grupos de associações de moradores para a produção do bem, visando a inserção comunitária da Universidade a partir da sala de aula e ao mesmo tempo, tornando o projeto dos estudantes uma legítima ação de responsabilidade social e ambiental. A segunda premissa foi de que o produto deveria ser comprado pelos clientes em função da sua utilidade e também de oferecer diferenciais competitivos superiores aos dos concorrentes, e não apenas ser comprado por um ato de caridade ou por se tratar de algo feito de sucata e comercializado por pessoas carentes. Os estudantes desenvolveram como produtos: um pára-sol para carros, utilizando caixas de leite, um dispositivo para armazenar sombrinhas e guarda-chuvas molhados, utilizando garrafas pet, um porta objetos, utilizando garrafas pet, um puff, utilizando pneus sucateados e também uma vassoura de jardim confeccionada com garrafas pet. A metodologia utilizada superou as expectativas quanto aos resultados obtidos pelos estudantes, pois foram desenvolvidos projetos de baixo custo de implantação, facilidade de execução, elevada qualidade, além do aprendizado de ferramentas da qualidade como a Matriz QFD (Quality Function Deployment), FMEA (Failure Modes and Effect Analysis), Fluxogramas e Procedimentos Operacionais Padrão.

Apoio / Parcerias: Área de Pós-Graduação lato sensu Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Avaliação Temporal da Toxicidade de Óleo Diesel

  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), prpp@univille.br
  • Renata Falck Storch Böhm, MSc, prppg@univille.br
  • Renata Amanda Gonçalves, G, prppg@univille.br
  • Tamila Kleine, G, prppg@univille.br
  • Elaine Cristine Spitzner, G, prppg@univille.br
  • Carlos Eduardo Galoski, Graduando, prppg@univille.br
  • Cleiton Vaz, MSc, prppg@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Avaliação Temporal, toxicidade aguda, óleo diesel

Os estudos de contaminantes orgânicos como os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA), tem sido alvo de pesquisa em função do seu potencial tóxico agudo, crônico e genotóxico. Alguns dos poluentes inclusos neste grupo possuem ações mu¬tagênicas e tumorais em sistemas biológicos mesmo em concentrações da ordem de microgramas, sendo que esses efeitos dependem do tempo de exposição dos organismos ao contaminante. Como o ambiente marinho é receptor final destes HPA, a preocupação a respeito de seu comportamento na água do mar, sedimentos e organismos tem sido cada vez maior. O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos da fração solúvel do óleo diesel em água em diferentes concentrações, utilizando o organismo teste Mysidopsis juniae, padronizado para testes de ecotoxicidade. O parâmetro acompanhado neste teste foi a mortalidade dos organismos ao longo de 96 horas. Para a realização do ensaio foram utilizados volumes de 0,2; 1; 2; 3; 4; 8 e 20 mL, completados para 200 mL com água marinha artificial. Para validação dos dados o teste foi realizado em triplicata, e utilização de um controle (branco). Os organismos neonatos utilizados eram provenientes do cultivo do Laboratório de Ecotoxicologia da Universidade da Região de Joinville. Os resultados apontaram, na menor concentração a mortalidade de 20% dos organismos após 2 horas de exposição, 60% após 4 horas, 86,7% após 6 horas, 93,3% após 8 horas e 100% após 10 horas de exposição, salientando a necessidade de medidadas de contenção imediatas após derrames de diesel em ambientes marinhos, pois mesmo em concentrações muito baixas, em um curto espaço de tempo, os ecossistemas podem ser afetados de forma intensa. Entretanto, sabe-se que a maior incidência deste combusível no ambiente é proveniente das atividades de navegação, que de forma difusa, deixa vazar grande quantidades de combustível ao redor do mundo, sendo dessa forma necessário um monitoramento contínuo dessas substâncias no meio ambiente para que se possam elaborar planos e executar ações que visem a minimização dos impactos ambientais.

Biossíntese de ácido láctico por Lactobacillus amylovorus a partir de resíduos agroindustriais

  • Andréa Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • Jaqueline Boldt, MSc, jaqueboldt@yahoo.com.br
  • Ana Paula Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Giannini Apatti, Graduando, giapati@univille.br
  • Paula Bomfim, Graduando, paulabomfim@yahoo.com.br
  • Theodoro Wagner, MSc, theowag@terra.com.br

Palavras-chave: Lactobacillus amylovorus , resíduos agroindustriais, ácido láctico

A rota biológica para produção de ácido láctico (AL) é geralmente a preferida por fornecer um produto opticamente puro. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a biossíntese de AL por Lactobacillus amylovorus usando diferentes fontes de carbono (FC) e nitrogênio (FN) provenientes de resíduos agroindustriais, por meio de dois Delineamentos Composto Central Rotacional (DCCR), validar os modelos e avaliar a produção de AL em escala ampliada. A determinação dos parâmetros de temperatura de incubação (25, 37 e 42 ºC) e agitação (120 min-1 e sem agitação) foi conduzida em ensaios preliminares. O crescimento celular, produção de AL e consumo de substrato foram realizadas por Turbidimetria e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC), respectivamente. As células foram inoculadas a uma taxa de 10 % e cultivadas em frascos de Erlenmeyer (250 mL) contendo 100 mL de meio MRS por 96 h. Os ensaios preliminares revelaram que as condições mais favoráveis para a produção de AL foram de 37 ºC na condição estático. Para obter a máxima produção de AL foram realizados dois DCCR, variando as concentrações, as FC (melaço e amido) e FN (milhocina). Os delineamentos foram conduzidos sem agitação a 37 ºC em frascos de erlenmeyer com pH em evolução espontânea. Os resultados obtidos a partir dos delineamentos permitiram a escolha das melhores condições para realização do processo fermentativo. Com o uso de melaço como FC e milhocina como FN, a produção de AL variou entre 2,8 e 4,6 g L-1, sendo a condição mais favorável usando 40,0 g de melaço e 25,0 de milhocina. A produção de AL obtida com o uso de amido como FC e milhocina como FN variou entre 1,4 e 2,2 g L-1, sendo a melhor condição alcançada usando 40,0 g de amido e 40,0 g de milhocina. Por meio de cálculos que variaram as concentrações codificadas das FC e FN de -1,41 a + 1,41 foi possível validar os modelos experimentalmente. Como o valor obtido experimentalmente de ambos foi estatisticamente igual ao valor predito pelo modelo pode-se considerar o modelo válido para ambos os delineamentos. No ensaio em biorreator utilizando 40 g L-1 de melaço e 18,6 g L-1 de milhocina a 37 ºC, observou-se um crescimento exponencial na produção de AL entre 16 e 48 h de cultivo, estabilizando após este período, enquanto ocorreu um decréscimo no consumo de substrato até 56 h, sendo totalmente consumido. Com este ensaio foi alcançada uma produtividade em ácido láctico de 0,11 g L- 1h-1 e o fator de conversão foi de 1,43 g g-1e produtividade máxima de 0,14 g L-1 h-1.

Curso de excel 2010 para engenheiros

  • Arnoldo Schmidt Neto, MSc, arnoldo.schmidt@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Planilhas, Análise e simulação de dados, Engenharia

O objetivo deste projeto foi a aplicação de aprendizagens específicas em ambientes que propiciassem a prática profissional. Por meio de um nivelamento dos estudantes dos cursos de Engenharia, notadamente de Produção e Mecânica, foi possível um maior aproveitamento no processo de ensino-aprendizagem, principalmente nas disciplinas que precisam de análise, controle, tratamento e simulação de dados para a gestão da produção. O estudante adquiriu habilidades técnicas na construção de planilhas requeridas nas diversas disciplinas do curso, com reflexos na qualidade da aprendizagem. Por se tratar de uma ferramenta de tecnologia de informação que é utilizada para análise, controle e simulação de dados e informações o projeto teve total articulação com o projeto pedagógico do curso, pois desenvolveu no estudante o raciocínio analítico, lógico e matemático, além de servir de instrumento para estudos de problemas típicos em engenharia. O perfil do público-alvo foram estudantes de engenharia de produção e mecânica, na faixa etária de 18 a 30 anos e que trabalham e realizam estágio em empresas e organizações. As aulas eram ministradas aos sábados, em turno matutino e vespertino, e durante a semana perfazendo 08 horas semanais. As ações foram desenvolvidas, de acordo com o objetivo desse projeto de ensino, em dois módulos principais: básico; intermediário/ avançado. No módulo básico desenvolveram-se atividades básicas na construção de planilhas, tais como formatação de tabelas, fórmulas e operadores, principais funções financeiras, de texto, matemáticas, trigonométricas, estatísticas e gráficos. No módulo intermediário/ avançado os estudantes utilizaram recursos e funções que criassem diferenciais na solução e apresentação de análise e simulação de dados, bem como de tabelas e gráficos dinâmicos. Por fim, foram desenvolvidas atividades para automação de tarefas, customização de menus, manuseio de banco de dados e construção de macros. Todos os módulos foram ambientados no Excel 2010 que apresenta uma interface de navegabilidade de menus principais com alterações em relação a versão 2007. Os alunos atendidos têm maiores possibilidades de oportunidades profissionais, onde o conhecimento de planilhas é uma pré-condição para a contratação de estagiários ou de vagas efetivas, ou mesmo, de ascensão profissional. Um dos diferenciais do curso é a rápida aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos. Outro benefício alcançado com o projeto foi o desenvolvimento das habilidades acadêmicas, permitindo aos estudantes que realizaram o curso um aproveitamento mais adequado nas diversas tarefas propostas dentro das atividades de ensino-aprendizagem, em especial, aquelas relacionadas com o perfil de atuação profissional pretendido e em formação.

Desenho Animado Ambiental

  • Chicolam, MSc, chicolam@caranguejo.com
  • José Francisco Peligrino Xavier (Chicolam), MSc, instituto@caranguejo.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: educação ambiental, oficina de animação, desenho animado

O projeto Desenho Animado Ambiental em 2011 em parceria com o Instituto Caranguejo de Educação Ambiental produziu a Oficina Virtual de Animação Stop Motion e a disponibilizou na rede de Educadores Ambientais Caranguejo.com (www.caranguejo.com). O objetivo era ampliar o acesso à oficina para todos os professores e educadores de todo o Brasil, membros da rede Caranguejo.com. Por meio da estrutura online da rede, a oficina foi composta por vídeo, imagens, apostila e suporte aos participantes em tempo real e divulgada para todas as escolas públicas do Brasil, via e-mail. Uma forma de incentivar os professores a utilizarem a animação Stop Motion como exercício em sala de aula com seus alunos, ao abordarem a temática ambiental. Os professores foram estimulados a participarem do 4º Prêmio Menino Caranguejo de Animação Estudantil, realizado no mesmo dia em que se comemora o Dia Internacional da Animação, dia 28 de outubro. Os alunos bolsistas do artigo 170 integrantes do projeto produziram animações, que também concorreram ao Prêmio Menino Caranguejo. Como resultado foram inscritas 18 animações, realizadas por professores de estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul além de Santa Catarina. A cerimônia de entrega dos troféus do 4º Prêmio Menino Caranguejo reuniu aproximadamente 350 pessoas no Teatro Juarez Machado, destacando as animações e premiando com o 1º lugar a animação: Água, eu cuido dela! E você? da professora de Tecnologia de Comunicação e Informação Débora de Oliveira Lins, que utilizou a técnica Pixelation com seus alunos do 8º ano. O 2º lugar para a animação: Em busca da vida, de Diego MC, aluno do 1º ano do curso de Design de Animação Digital da Univille, que utilizou a técnica 3D. E o 3º lugar destacou a animação: Relações Ecológicas entre os Seres Vivos, da professora de Ciências do 7º ano, Maisa Cibele da Rosa, que utilizou a técnica Stop Motion. Ambas professoras são dos estados do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, respectivamente e estiveram presentes na cerimônia, fortalecendo ainda mais o objetivo principal do projeto, que é de reunir e promover a interação de professores de todo o país e suas atividades de Educação Ambiental. Com a divulgação da oficina virtual de Stop Motion, e ainda disponível, através da rede Caranguejo.com houve uma crescente publicação de atividades de Educação Ambiental por professores de todo o Brasil, totalizando até o presente momento 119 atividades ativas na rede e 401 professores.

Apoio / Parcerias: - Instituto Caranguejo de Educação Ambiental - ABCA - Associação Brasileira de Cinema de Animação - Dia Internacional da Animação - Teatro Juarez Machado (Fundação Cultural de Joinville) - Livraria O Sebo

Desenvolvimento do jogo “SagaCidade” para ensino de temas relacionados ao meio ambiente e os impactos causados pelas cidades

  • Cleiton Vaz, MSc, cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Meio ambiente, jogo de estratégia, impactos das cidades

Com o intuito de viabilizar um entendimento holístico dos impactos causados pelas atividades antrópicas das cidades no meio ambiente, foi desenvolvido um jogo de estratégia para a construção de uma cidade em que devem ser considerados aspectos populacionais, econômicos, sociais e ambientais. Durante a aplicação do jogo são formadas equipes de até 8 estudantes, que tem como objetivo principal construir uma cidade ideal, com economia forte, igualdade social e respeito ao meio ambiente, características formadoras do tripé do Desenvolvimento Sustentável. Os materiais fornecidos são: a) manual de instruções; b) placa de isopor em que está pintada uma área geográfica com um recurso hídrico desembocando em um estuário; c) modelos de atividades econômicas impressos; d) lã para construção de rodovias; e) tesoura e f) alfinetes. De posse dos materiais, os estudantes dispõem de 30 a 50 minutos pra planejar e montar a sua cidade. Numa segunda etapa, os estudantes fazem um revezamento de cidades, para avaliar os pontos positivos e negativos das cidades vizinhas, como se fosse uma auditoria. As equipes dispõem de 10 minutos para a realização dessa etapa. Na terceira etapa, as equipes apresentam suas cidades “perfeitas” e ao final de cada apresentação a equipe de auditoria faz suas inferências. Para o fechamento do processo, o professor faz as complementações necessárias para o entendimento do conteúdo objetivado pela aula, finalizando assim a síntese. Os temas trabalhados até o momento nas turmas de graduação em Engenharia Ambiental e Biologia Marinha foram gestão ambiental e toxicologia ambiental, respectivamente. Na turma de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão Ambiental foi tratado o tema de controle de poluição das águas. A metodologia de ensino apresentou-se motivadora para os estudantes e com repercussão acentuada na construção do conhecimento acerca dos impactos causados pelas cidades ao meio ambiente, pois são utilizados todos os conhecimentos prévios das equipes para o desenvolvimento das cidades e posteriormente para o processo de auditoria.

Estudo da produção de Pleurotus ostreatus em resíduos de Bactris gasipaes (pupunheira)

  • Mariana Flacão Leal Brotero Duprat, E, mariana.duprat@univille.br
  • João Guilherme Schulz , Graduando, jog.schulz@gmail.com
  • Styfanie Gonçalves de Lima, Graduando, styfanie_timini@hotmail.com
  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), denise.abatti@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.br

Palavras-chave: Resíduos lignocelulósicos, pupunheira, Pleurotus ostreatus

O Brasil é o maior produtor mundial de palmito e possui o maior mercado consumidor deste produto. No entanto, a produção e a industrialização de palmito gera uma grande quantidade de resíduos, que devem ser tratados adequadamente a fim de reduzir os problemas ambientais e contribuir para o desenvolvimento sustentável das regiões produtoras. Vários estudos da viabilidade de aplicação de resíduos lignocelulósicos como substrato à produção de cogumelos, evidenciaram sua aplicabilidade. Os fungos do gênero Pleurotus, por possuírem a capacidade de realizar a bioconversão de resíduos agrícolas, podem utilizá-los como substratos e produzir corpos frutíferos comestíveis, altamente palatáveis, saborosos, nutritivos e com elementos medicinais importantes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de Pleurotus ostreatus, em cultivo sólido, utilizando resíduos do cultivo do palmito pupunha, bainha de pupunheira, folhas de pupunheira e a mistura de bainha e folhas na proporção (1:1), como substrato. Variou-se a fração de inóculo em 5, 10 e 20% e a fração de suplemento (farelo de arroz) em 2, 5 e 10%, através de planejamentos experimentais 22. Para o substrato bainha de pupunheira, a condição com 20% de inóculo e 2% de farelo de arroz foi a que favoreceu o rendimento (57,1%), a eficiência biológica (6,16%) e a perda de matéria orgânica (42,8%). O substrato composto somente por folhas de pupunheira utilizando 20% de inóculo e 2% de farelo de arroz apresentou rendimento de 38,2%, eficiência biológica de 5,03% e perda de matéria orgânica de 22,5%. As folhas e bainha utilizadas como substrato na proporção (1:1) com 5% de inóculo e 2% de farelo de arroz proporcionaram 42,2%, 4,2% e 27,8% de rendimento, eficiência biológica e perda de matéria orgânica, respectivamente.

Apoio / Parcerias: Apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e do FAP/Univille.

Estudo dos efeitos de métodos de extração das fibras de pupunheira e de dupla filtragem de efluente sobre as propriedades mecânicas dos papeis artesanais produzidos

  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), denise.abatti@univille.br
  • Rafael Steuernagel, Graduando, rafaelstan@gmail.com
  • Jadir Guedes da silva Junior, Graduando, zinhosfs@hotmail.com
  • Fernando Teixeira da Silva, Graduando, fernandoo_teixeira@hotmail.com
  • Debora Barauna, MSc, debora.barauna@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: fibras vegetais, papel artesanal, reuso de efluente

Nos últimos sete anos estuda-se a produção de papel artesanal contendo fibras vegetais na sua composição, dentre essas fibras de arroz e bananeira e recentemente houve um estudo envolvendo fibras de pupunheira. Além disso, os projetos PAPEL preocupam-se em propor alternativas para o tratamento e o reuso do efluente gerado na produção da pasta celulósica empregada nessa produção. Neste trabalho são apresentados os resultados obtidos em dois estudos, um para avaliar o índice de tração (IT) registrado por papéis contendo fibras de pupunheira e outro para avaliar o efeito do processo de dupla filtragem na qualidade do efluente e seu reuso na fase de produção de folhas e sobre o IT do papel produzido. No primeiro estudo, como fonte das fibras de pupunheira, utilizaram-se as bainhas da planta fragmentaram-se ao passar através de cilindros paralelos; em seguida fatiadas, maceradas e raspadas para a extração das fibras, obtendo-se assim, as chamadas, fibra longa de bainha de pupunheira (FLP). Para obter as fibras curtas, as bainhas passaram pelas etapas de desinfecção, cocção e polpação de acordo com método já definido pelo grupo. Denominou-se essa amostra em fibra polpada de pupunha (FPP). Produziram-se folhas na proporção 80/20, em massa, entre as polpas de papel e as fibras. Para caracterização mecânica, as amostras foram submetidas à ensaio de tração em uma máquina universal de ensaios EMIC DL 1000. No estudo do efluente, após a produção da polpa de aparas de papel de escritório o efluente gerado foi armazenado em tanques. Alíquotas desse efluente, antes e após a dupla filtragem, foram submetidas à leitura de pH, oxigênio dissolvido (OD) e turbidez. Metade da polpa foi colocada em tanque com água e aglutinante e a outra metade colocada em outro tanque com o efluente filtrado. A partir de ambos confeccionaram-se folhas, determinou-se a gramatura e definiram-se as amostras para o ensaio mecânico. Como resultados sobressaem-se, nos ensaios de tração das folhas artesanais, os valores de IT para FPP foram 24,2 N.m/g, em comparação com FLP: 1,4N.m/g e Polpa Branca: 13,31 N.m/g destaca-se que FPP pode ser considerado um reforço para o papel. Verificou-se que as filtrações colocaram o pH entre 6 e 9, o OD acima de 6 mg L-1 dentro dos limites da resolução CONAMA n° 357/2005. O IT calculado não mostrou diferença significativa para papéis produzidos em água ou em efluente filtrado, sugerindo a possibilidade de reuso desse efluente no processo.

Apoio / Parcerias: CNPq por bolsa de iniciação científica FAP/UNIVILLE apoio ao projeto

Hidrólise e fermentação alcoólica do pseudocaule de bananeira.

  • Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.br
  • Luiz Carlos Gonçalves Filho, MSc, luizcgf@gmail.com
  • Theodoro Marcel Wagner, MSc, theowag@terra.com.br
  • Elias Luiz de Souza, Graduando, elias.jbay@gmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Cíntia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@univille.br
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros , Dr(a), sandra.helena@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: bioetanol, etanol de 2ª geração, biomassa

A bananicultura tem se destacado como uma das maiores produtoras de resíduos vegetais, sendo o pseudocaule da bananeira responsável pela maior parte dessa biomassa. Nos últimos anos, o Brasil produziu cerca de 7,2 milhões de t/ano de bananas gerando, aproximadamente, 21,6 milhões de t/ano de pseudocaule residual. O seu aproveitamento econômico, além de permitir a criação de uma fonte alternativa de energia, pode agregar valor à matriz produtiva da banana. Neste trabalho foi avaliada a potencialidade do emprego do pseudocaule da bananeira nanica (Musa Canvendischii) como substrato da fermentação alcoólica visando à obtenção de etanol de 2ª geração. Foram estimados os rendimentos em açúcares totais, AT (glicose, frutose, sacarose), obtidos nos processos de hidrólise ácida (H2SO4 2 % m/m, 120 ºC, 30 min) e enzimática (uso de enzimas Novozymes®, nas condições operacionais recomendadas pela empresa) e os respectivos valores de rendimento, eficiência e produtividade em bioetanol resultantes da fermentação alcoólica. Os ensaios de hidrólise foram realizados em frascos Erlenmeyer de 250 ml, agitados (120 min-1), contendo 100 mL de volume de trabalho e 11,75 g/L de massa seca de substrato. Três diferentes rotas de operação foram avaliadas empregando o substrato em diferentes condições físicas: (1) in natura, (2) com tratamento prévio com NaOH 1% m/m, (3) com tratamento prévio com NaOH 3% mm. Os ensaios de fermentação (30 ºC, pH 4,5, 150 rpm-1) foram conduzidos em biorreator de bancada com volume de trabalho de 2 L. Como inoculo de fermentação foi empregado 20 % v/v de suspensão microbiana contendo Saccharomyces cereviase previamente cultivo em meio líquido sintético com 20 g/L de glicose. O maior rendimento em AT (74,1±11,4 %) foi observado na hidrólise enzimática do pseudocaule previamente tratado com NaOH 1%. Este valor foi da ordem de 186 % superior ao melhor resultado alcançado nos ensaios de hidrólise ácida (25,85%, com NaOH 3%) e foi 23 vezes maior do que o valor máximo obtido com o uso do substrato in natura (3,2 %). Nos ensaios de fermentação foi obtido rendimento máximo da ordem de 0,31 g etanol/g massa seca de substrato, com produtividade em etanol de 0,90 g/(L.h) e eficiência do processo de 61%. Esses resultados comprovam a potencialidade do uso do pseudocaule como substrato da fermentação alcoólica; porém, novos experimentos precisam ser realizados para otimização do processo produtivo visando, principalmente, o aumento da concentração máxima de etanol até então obtida no caldo fermentado (5 g/L).

Apoio / Parcerias: FAPESC

Influência da razão de refluxo e do calor fornecido em destilação batelada de bioetanol obtido a partir de resíduos de polpa de banana

  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), sandra.helena@univille.br
  • Thayse Christina Coelho, G, thaysynhha_fofuxa@hotmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Destilação, Bioetanol, Resíduos Lignocelulósicos

A maior parte de toda a energia consumida no mundo é proveniente de fontes limitadas como o petróleo e possuem previsão de esgotamento no futuro próximo. Por este motivo a produção de biocombustíveis tem crescido nos últimos anos, motivada especialmente pela possibilidade do emprego de matérias-primas como trigo, cana-de-açúcar, óleos vegetais e amido. Porém, a manufatura deste ainda tem sido influenciada por fatores como o custo de determinadas etapas, escala de produção, impactos ambientais e a própria competição pela matéria-prima quando está direcionada à alimentação. Por outro lado, o Brasil gera elevadas quantidades de resíduos agroindustriais uma vez que é um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Neste sentido, o uso de resíduos lignocelulósicos na produção de bioetanol, como o bagaço da cana e rejeitos do cultivo da banana, vem sendo bastante explorado. No contexto do processo produtivo, a etapa de recuperação normalmente é realizada em processos de destilação. Este processo é bem estabelecido para o etanol obtido a partir da cana-de-açúcar, e diversas propostas buscam a redução do custo desta etapa, especialmente o energético. Também, muitos esforços são direcionados para a produção industrial do etanol biocombustível em grandes volumes e pouco se avalia a purificação deste para diversos usos, que exigem menor quantidade ou até mesmo para manufatura de bebidas alcóolicas. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar a recuperação em pequena escala do bioetanol produzido a partir de resíduos da bananicultura empregando-se uma coluna de destilação a batelada. Duas condições operacionais que influênciam na separação foram avaliadas primeiramente com a mistura binária de etanol e água: razão de refluxo e quantidade de calor fornecido. Para tanto, testes foram realizados em uma coluna de vidro com 8 estágios, recheada com anéis raschig. Foram conduzidos ensaios aplicando-se carga máxima de 698 W, 70% e 85% deste valor, e em seguida, razões de refluxo (R/D) nula, 1:2, 1:1 e 2:1. A melhor condições obtida foi com a potência máxima e maior razão de refluxo (2:1). Nesta condição foram conduzidos novos ensaios com caldo obtido a partir da fermentação. A composição máxima obtida de etanol no destilado foi de 67%, menor que 93% obtido com a mistura padrão. No entanto, este resultado é promissor visto que normalmente obtêm-se valores inferiores a estes em destilarias utilizando-se uma única coluna.

Levantamento amostral on-line: desenvolvimento de ferramentas para criação de instrumentos de pesquisa on-line

  • Alexandre Cidral, Dr(a), alexandre.cidral@univille.br

Palavras-chave: Gestão de tecnolgia da informação, Ferramentas on-line de pesquisa, Levantamento amostral

A Gestão da Produção (GP) se dedica ao planejamento, direção, organização e controle dos recursos necessários para a produção e entrega de produtos e serviços que atendam as necessidades dos clientes de uma empresa. Atualmente a GP tem uma abordagem estratégica que garanta produtos e serviços que agreguem valor ao cliente e obtenção de vantagens competitivas. A crescente integração entre fornecedores e clientes faz com que a GP evolua de uma visão centrada nos processos internos da empresa para uma visão sistêmica que leve em conta a cadeia formada por fornecedores e clientes. Dentro desta perspectiva, os Sistemas de Informação e a Tecnologia da Informação (SI/TI) passam a ser importantes ferramentas na automação e controle das operações, no suporte ao processo decisório e na obtenção de vantagens competitivas. O objetivo deste projeto é avaliar a utilização e a gestão de Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação na Gestão da Produção em empresas da Região de Joinville-SC. A primeira etapa consistiu de uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de caracterizar o "estado da arte" sobre a utilização e a gestão de Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação na Gestão da Produção. A segunda etapa compreende um levantamento amostral ou survey com o intuito de caracterizar o perfil das empresas no que diz respeito a utilização dos Sistemas de Informação e da Tecnologia da Informação na Gestão da Produção e as práticas de Gestão de Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação pelas empresas pesquisadas. Um levantamento amostral caracteriza-se pela análise estatística de dados coletados por meio de questionários que apresentam perguntas classificadas pelas categorias de análise a serem investigadas. Uma das limitações dos levantamentos amostrais é a baixa taxa de retorno dos questionários. Atualmente cresce a utilização da WEB na aplicação destes questionários, buscando aumentar a taxa de retorno. No âmbito do projeto PUSIG, pretende-se empregar uma ferramenta on-line para a aplicação dos questionários. A ferramenta está sendo desenvolvida por um estudante de iniciação científica sob a orientação do coordenador do projeto. O desenvolvimento está sendo realizado com base na metodologia Unified Process. Os resultados esperados do projeto dizem respeito a um diagnóstico da utilização e gestão dos Sistemas de Informação e da Tecnologia da Informação na Gestão da Produção. Os resultados permitirão a proposição de projetos que visem a melhoria da Gestão da Produção através de melhores práticas de Gestão de Sistemas de Informação e Tecnologia da Informação.

Programa de Assessoria Técnico-Científica ao Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Rio Cubatão Norte e Cachoeira

  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Comitê de Bacias, Bacias Hidrográficas, Recursos Hídricos

A água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico, ao mesmo tempo em que é um bem de domínio público. Ou seja, este bem valioso deve ser proporcionado a toda a sociedade para os mais diversos usos, usos que em muitas vezes entram em conflito. Então surge um desafio: como realizar a gestão dos recursos hídricos proporcionando o uso múltiplo das águas? Na tentativa de solucionar este problema surgem os comitês de bacia, para proporcionar uma gestão dos recursos hídricos descentralizada e com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.Para que os comitês possam promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e arbitrar sobre os conflitos relacionados aos recursos hídricos é imprescindível conhecer a sua área de atuação: a bacia hidrográfica. Cada bacia hidrográfica é diferente uma da outra, com distintos cursos de água, vegetação, relevo, clima, ação antrópica e aspectos socioeconômicos. Então se faz necessário, além de levantamento e atualização constante de dados, estudos que levem a conhecer o comportamento da bacia para conseguir arbitrar de forma igualitária sobre os conflitos relacionados ao uso da água, e sua preservação.O programa de extensão de Assessoria Técnico-Científica ao Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Rio Cubatão Norte e Cachoeira auxilia o Comitê de Bacia dos Rios Cubatão e Cachoeira (CCJ) em coletas mensais de qualidade de água, assim como a análise técnica destes dados, além de ações de educação ambiental, e levantamentos de dados socioeconômicos das bacias de atuação do Comitê. Através do programa de extensão é possível desenvolver um trabalho de caráter técnico-científico, diferenciando o CCJ, visto que na atual conjuntura brasileira ainda existem muitos comitês com um caráter predominantemente político. No que diz respeito à educação ambiental, no ano de 2011 cerca de 500 pessoas foram atendidas pelo programa desde a educação infantil até educação de jovens e adultos.

Projeto de Extensão Ecosol: Design para produção artesanal da economia solidária de joinville/SC

  • Rita Inês Petrykowski Peixe, MSc, ritapeixe@hotmail.com
  • Juliana Silveira Anselmo, MSc, js.anselmo@gmail.com
  • Ivan Luiz de Medeiros, MSc, ivan.medeiros@univille.net
  • Alena Rizzi Marmo, MSc, lemarmo@gmail.com
  • Karla Pfeiffer, MSc, karlapfeiffer@gmail.com
  • Fernanda Pozza da Costa, MSc, fepozza@gmail.com
  • Juliana Floriano, MSc, juliana_designergrafico@yahoo.com.br
  • Carolina Gurske, Graduando, carolinagurske@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: design, artesanato joinvilense, economia solidária

Apesar de as ações realizadas no primeiro ano de atuação do Ecosol terem sido de grande valia para as empreendedoras e instrutoras, não foi suficiente para trabalhar com afinco e profundidade os conceitos de design e propor novos tipos/possibilidades de produtos. Assim, para a segunda fase do Projeto foi proposto como objetivo principal continuar o repasse de práticas conceituais e ferramentas projetuais do design aos constituintes do referido Fórum para o aprimoramento e promoção dos produtos artesanais. Contando com o apoio dos parceiros de 2010 o projeto foi renovado pela Pró-Reitoria de Extensão da UNIVILLE para mais um ano de realizações.Para aprofundar os conceitos de design repassados aos empreendedores e instrutoras no primeiro ano de atuação do Projeto o número de horas de capacitação aumentou para 108 horas. As 40 vagas foram abertas tanto para aqueles que já participaram em 2010 como para outros empreendedores que viriam a se interessar.Nos encontros de 2011 estão sendo ministradas as seguintes disciplinas: Categorias de Artesanato; Fotografia; Exposição de Produtos/Vitrinismo; História da Arte, dividida em Clássica e Moderna e Contemporânea; Composição Visual; Projeto de Produto; Cultura Visual; Estética; Fazeres Especiais: materiais expressivos e processos construtivos; Seminário.Neste momento, o projeto está em seu terceiro mês de atividades que continuam buscando estimular o desenvolvimento de novas possibilidades de produtos artesanais, por meio da identificação de nichos de mercado junto aos empreendedores e gerando alternativas de novos produtos.Para 2011 espera-se desenvolver a identidade visual (marca, etiqueta, cartão de visita) de todos os empreendimentos do Fórum de Economia Solidária de Joinville que ainda não o possuam. Para tanto, os discentes do 2º ano do Curso de Design devem atuar neste âmbito durante as aulas da disciplina de Projeto de Programação Visual.A divulgação das atividades do Ecosol continuam sendo realizadas pelo blog e, em breve, pela marca que está sendo desenvolvida pela estagiária do Projeto. Outra frente proposta para a divulgação dos saberes adquiridos nas oficinas semanais está previsto a realização de três Seminários anuais. Destaca-se aqui o módulo Seminário, pois se trata de um evento a ser realizado no final de cada trimestre (uma tarde), onde os participantes irão socializar para a comunidade, convidados, outros empreendimentos e parceiros, o conteúdo apreendido durante o trimestre.

Recuperação do bioetanol produzido a partir da fermentação de resíduos lignocelulósicos usando pervaporação

  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@univille.br
  • Roger Hoél Bello, G, roger_rhb@hotmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), sandra.helena@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: bioetanol, pervaporação, resíduos lignocelulósicos

O uso de resíduos do cultivo de banana para produção de bioetanol vendo sendo avaliado buscando produção sustentável e de baixo custo. Dentre as etapas de produção, a recuperação deste produto por destilação é um desafio devido aos custos e gastos energéticos elevados. Neste contexto, o processo de separação por pervaporação apresenta muitas vantagens em relação a outros como a destilação, devido a sua simplicidade de operação, necessidade de quantidades inferiores de energia, entre outros. Além de reduzir a inibição do etanol na etapa de produção, pode substituir uma etapa de concentração deste, necessária na recuperação devido à presença deste álcool em pequenas quantidades no caldo. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar recuperação do etanol obtido a partir de resíduos da bananicultura em membrana hidrofóbica de polidimetilsiloxano (PDMS). Foram realizados testes com uma mistura padrão de etanol e água e com o caldo fermentado de banana visando avaliar diferentes condições operacionais, assim como, o a influência do pré-tratamento (microfiltração) da mistura. Para isso, uma unidade de pervaporação foi montada utilizando vácuo e nitrogênio líquido para condensação do permeado. Módulos contendo membranas com diferentes áreas foram empregadas (0,008 m² e 0,04 m²). Foram avaliados os efeitos da vazão, concentração e temperatura de alimentação, bem como temperatura de condensação e pressão de permeado no processo. Os testes realizados com mistura padrão identificaram as melhores condições de operação dentre as empregadas. Estes resultados foram comparados com os obtidos na pervaporação do caldo fermentativo. Observou-se que o fluxo de permeado aumenta com o incremento da concentração de etanol na alimentação enquanto que a seletividade diminui. Porém, para o caso específico do bioetanol produzido a partir de resíduos lignocelulósicos, obteve-se um incremento de aproximadamente 20% na seletividade, 75% na concentração mássica de etanol no permeado comparado à mistura padrão. Em relação ao pré-tratamento, observou-se que a microfiltração do caldo demonstrou-se mais atrativa à centrifugação, pois foi obtido um incremento de 26,4% para o fator de enriquecimento, 32% para a concentração mássica de etanol permeado e 32,5% para a seletividade. Dessa forma, a utilização do processo de pervaporação para recuperação do bioetanol do caldo fermentativo produzido a partir de resíduos lignocelulósicos do cultivo de banana demonstrou-se uma alternativa bastante atrativa em relação a métodos clássicos como a destilação.

Uso de Mini Catapultas para ensino de DOE no Curso de Eng. de Produção Mecânica em São Bento do Sul

  • Cleiton Vaz, MSc, cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Catapultas, Ensino de graduação, DOE

Este estudo teve como objetivo construir uma metodologia para o ensino de planejamento de experimentos (DOE -design of experiment) na disciplina de Controle Estatístico de Processos no curso de Engenharia de Produção Mecânica em São Bento do Sul. Para o desenvolvimento da metodologia de ensino foram construídas 5 catapultas em madeira, com quatro parâmetros de processo configuráveis, sendo eles o ângulo de lançamento do projétil, níveis de tensão da tira de látex, tipo de bola lançada (tênis de mesa ou tênis) e uma escala milimétrica de força de lançamento. Como forma de ensino do conteúdo específico, são montadas equipes com número de alunos variando de 5 a 10 integrantes. A partir de conhecimentos prévios, os integrantes elaboram planejamentos fatoriais e executam o experimento utilizando as catapultas. Após a execução de todos os lançamentos com as condições pré-determinadas pelos próprios estudantes, é utilizado o software estatístico Minitab 16 para efetuar a tabulação dos dados e análise do experimento. De posse dos resultados, as equipes são desafiadas a atingir um determinado alvo (geralmente uma caixa de papelão), utilizando os cálculos realizados para definir a melhor configuração para o atendimento da meta. A prática foi utilizada durante o ano de 2011 com a turma de 5º ano do curso de Engenharia de Produção Mecânica em São Bento do Sul e tem se mostrado motivadora ao passo que auxilia na compreensão prática dos conceitos teóricos trabalhados em sala de aula. O método também possibilita a construção do conhecimento a partir das experiências dos próprios estudantes, tornando o processo de ensino e aprendizagem de conteúdos de elevada complexidade mais participativo e compreensível.