As sociedades mais antigas já possuíam algum tipo de educação, muitas vezes transmitida de forma espontânea e não organizada, de pais para filhos ou entre os membros de grupos que coexistiam. Com a evolução das sociedades, surge a educação formal e a sistematização e potencialização dos conhecimentos. Contudo, as relações da educação escolar com o entorno demonstram fragilidade, pois as aprendizagens mais significativas para a atuação profissional ou social para muitos indivíduos ainda advém da prática, das experiências e da vivência. O crescente número de informações que chegam de maneira informal, além da família e comunidade, pelos meios de comunicação, também fazem com que seja necessária maior reflexão sobre a informalidade a institucionalização da educação. Sendo assim, um estudo que visa aproximar o cotidiano e a educação escolar é de extrema relevância para a sociedade em geral e para os educadores, que posteriormente poderão vir a ser beneficiados no que diz respeito a um ensino mais relevante e significativo para os aprendizes. A presente pesquisa discorre sobre a importância de aproximar educação formal com a vida, analisando as relações entre a educação escolar e o meio social. Através da observação das representações que os sujeitos constroem para compreender o mundo e a realidade que vivem e a significação da educação escolar no cotidiano, foi possível contribuir com dados teóricos para tornar o conhecimento escolar mais aproximado da vida, e assim mais efetivo. Após aprofundamento teórico em bibliografia específica, foram realizadas entrevistas, no ambiente da Universidade, com apóio de questionário semi-estruturado. A análise dos dados foi de forma descritiva e qualitativa, com base na bibliografia e na abordagem fenomenológica.