8º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão

De 14/05/2012 à 18/05/2012

Testes ecotoxicológicos de diferentes formulações do bioinseticida Bti- Univille submetidas ao teste de prateleira

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Bioinseticida, ecotoxicologia, bioensaios

Doenças ocasionadas por vetores são consideradas uma importante causa da mortalidade hoje, no Brasil e no mundo, principalmente as ocasionadas por mosquitos. Estes insetos possuem uma reprodução muito rápida e em grande número podendo assim, se tornar pragas que podem atingir diretamente a população se medidas cabíveis não forem tomadas. Práticas para controle de insetos são muito antigas. Há registro de seu uso na China há mais de 2.000 anos. Para o controle de pragas é utilizada uma classe de agrotóxicos denominada como inseticidas. Na década de 40, foram descobertos os inseticidas sintéticos, constituídos à base de substâncias químicas orgânicas e inorgânicas. A partir da década de 80, começaram surgir pesquisas na busca de novas alternativas no controle de insetos com diferentes modos de ação. Uma destas alternativas foi a utilização de inseticidas biológicos à base de bactérias como Bacillus thuringiensis israelensis (Bti). O larvicida à base de Bti, é utilizado para combater mosquitos e simulídeos, agindo diretamente na larva do mosquito atingindo o sistema digestivo do organismo levando-o a morte. Para que o efeito sob o controle dos insetos seja eficaz é necessária a melhoria constante dos produtos no mercado. A adição de componentes que venham a auxiliar na efetividade dos bioinseticidas é uma alternativa interessante e viável, porém sempre preservando a característica de segurança ao meio ambiente e ao homem que os bioinseticidas oferecem. O presente trabalho objetivou a determinação da DL50 através de bioensaios, com larvas do organismo Aedes albupictus, como também o grau de ecotoxicidade (CEC), com a utilização de testes agudos com o microcrustáceo Daphnia similis, do bioinseticida com diferentes formulações, expostos ao teste de prateleira. A amostra que apresentou melhor valor de DL50 média e CEC média ao longo do teste de prateleira foi B1 (com adição de óxido de zinco, lecitina de soja, éster de sorbitol), sendo estes valores de 21,788 mg/L e 1541 mg/L respectivamente. Para ambas as amostras, B1,B2 e B3, a diferença entre os valores de DL50 e CEC é relativamente grande para todos os compostos testados, assegurando assim uma boa margem de segurança na aplicação do produto durante sessenta dias de estocagem sob condições adequadas.

Apoio / Parcerias: FAP - Fundo de Apoio à Pesquisa Univille

ISSN: 1808-1665