17° Seminário de Iniciação Científica

De 15/10/2012 à 19/10/2012

Inovação no setor farmacêutico: uma visão sistêmica

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Curitiba

Palavras-chave: Inovação tecnológica, gestão da inovação, visão sistêmica e inovação no setor farmacêutico

Esta pesquisa tem como foco o setor farmacêutico e sua participação no processo inovativo em nosso país. Tem como objetivo identificar como as grandes empresas desenvolvem o processo de inovação e relacionar os principais dados constatados com publicações internacionais deste setor. As empresas participantes foram denominadas empresa A - uma empresa do grupo Sanofi no segmento farmacêutico. A companhia francesa Sanofi-Aventis está entre os líderes mundiais da indústria farmacêutica. No Brasil, ocupa a primeira posição do mercado farmacêutico com cerca de 12% de participação. A empresa B é atualmente a maior indústria farmacêutica de Santa Catarina, e sua produção atinge anualmente em torno de 8 milhões de unidades de produtos num pátio fabril próprio. Inicialmente procedeu-se uma revisão bibliográfica do conceito de inovação, das estratégias inovativas, dos indicadores de inovação e caracterização destas organizações no mercado. A coleta de dados foi realizada por meio de informações disponibilizadas na área de P&DI, em relatórios anuais e produções cientificas. Constatou-se que as empresas apresentam diferentes metodologias e graus de inovação. Os indicadores mais utilizados nestas organizações para se medir o grau de inovação são os indicadores tradicionais como “Número de Patentes” e “Percentual do Faturamento Aplicado em P&D”. Porém elas também fazem uso dos indicadores intrínsecos, como número de profissionais qualificados, relação/interação de projetos com as universidades e centros de pesquisa, número de projetos ligados a inovações de ruptura e incrementais, entre outros. Observou-se a necessidade de reestruturar e avaliar das normas de propriedade industriais brasileiras e a implantação de núcleos de propriedade intelectual (INPI’s) dentro das universidades, para realizar parcerias com os centros de pesquisa. Sem dúvida o processo de inovação é complexo e sofre influência de fatores internos e externos à empresa e da economia nacional e internacional. Mas fica evidente que o sucesso destas empresas inovadoras é dependente do cenário sócio-econômico, de aspectos de mercado e do seu ambiente interno. Diante destes fatos, é necessário continuar a implementar políticas de inovação e continuar a difundir a “cultura inovativa” em nosso país, para atender as empresas, as universidades e os centros de pesquisa e, em particular, a econômica brasileira.

Apoio / Parcerias: 1 - CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. 2 - UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville. 3 - ABEQ – Associação Brasileira de Engenharia Química. 4 - ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química. 5 - ABQ – Associação Brasileira de Química. 6 - LABORATÓRIO CATARINENSE – Empresa de produtos farmacêuticos Laboratório Catarinense. 7 - MEDLEY – Empresa de produtos farmacêuticos Medley. 8 - UFPR – Universidade Federal do Paraná. 9 - UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro. 10 - UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. 11 - USP – Universidade de São Paulo. 12 - UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

ISSN: 1807-5754