17° Seminário de Iniciação Científica

De 15/10/2012 à 19/10/2012

A competitividade do setor químico e plástico de Joinville e a sua relação com a inovação

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: setor químico e plástico, competitividade, inovação

Esta pesquisa aborda a competitividade do setor químico e plástico de Joinville e seu grau de inovação em relação ao cenário econômico brasileiro. O objetivo deste trabalho é analisar as variáveis de competitividade – preço, qualidade, estrutura de mercado, fatores internos e externos, aplica-las à estes setores e, entender como estas variáveis tem sido apropriadas e o resultado obtido na última década. Assim pode-se inferir como as empresas desenvolvem seu processo de competitividade e qual seu grau de inovação, em função dos resultados obtidos em termos de patentes e faturamento. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental. Para a realização da pesquisa buscou-se conceituar competitividade e na sequência levantou-se dados sobre a competitividade e inovação dos setores em documentos e bibliografias específicas publicadas pelo setor acadêmico e empresarial. Joinville é a cidade que apresenta maiores índices econômicos em relação às demais cidades de SC. Seu PIB no ano de 2008 representava, a preços correntes, a cifra de R$13.220.312,81 enquanto o valor do Estado era de R$123.282.981,94, ou seja, 10,72% de tudo que foi produzido estava nesta cidade. Trata-se de uma economia industrializada e altamente competitiva, onde as empresas precisam encontrar formas inovadoras para se consolidarem no mercado. Joinville é considerada um polo industrial no setor de químicos e plásticos, é sede anual de feiras internacionais de inovação como a Interplast e a XII Conferência Anpei. Destaca-se o segmento de transformação de plásticos para área de construção civil, como tubos e conexões, tendo em seu município a instalação das três maiores empresas brasileiras deste setor. Em cada mercado a competição se diferencia, no setor de plásticos e químicos podemos analisar a competição sobre duas óticas, pela oligopolista com o domínio de multinacionais e pela da concorrência perfeita onde muitas pequenas empresas estão disputando o seu espaço, Compreender esses diversos fatores torna-se essencial para o desenvolvimento econômico da região. Como resultado pode-se observar claramente a relação inovação e competitividade, onde as lideres de mercado são as empresas que detém o maior volume de investimento em P&D, são também as que estão menos suscetíveis as crises, resultado esse sustentado pelo baixo número de demissões apresentado pelo setor.

ISSN: 1807-5754