18° Seminário de Iniciação Científica
De 21/10/2013 à 25/10/2013
Levantamento das manifestações bucais dos pacientes sob tratamento quimioterápico no hospital infantil de Joinville.
- FERNANDA NIEHUES HAVERROTH, Graduando, fernanda.haverroth@univille.br
- Constanza Marim , Dr(a), constanzamarim4@gmail.com
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil
Palavras-chave: Quimiterapia, Mucosite, Higiene
A quimioterapia é um dos tratamentos mais utilizados em oncologia, que apresenta resultados satisfatórios, porém também apresenta efeitos colaterais importantes. Alguns destes efeitos pode se manifestar na cavidade bucal como o caso da mucosite e da xerostomia. A mucosite representa como sintomas a dor, dificuldade na alimentação e atraso no tratamento.
A cavidade oral é um local comum para ocorrer complicações em pacientes da oncologia, no qual entre as principais complicações pode-se citar a xerostomia, osteorraionecrose e a mucosite. Na boca, a mucosite representa uma das principais complicações encontradas decorrentes da terapia antineoplásica, conforme relata Suzana Figliolia. A mucosite apresenta uma severidade variável, desde alterações indolores de tecido ao sangramento e ulcerações que impedem a ingestão oral e requerem a utilização de analgésicos. Ela surge após alguns dias da terapia anti-neolpásica, podendo resultar em mielossupressão citotoxicidade direta dos quimioterápicos utilizados hiperatividade ou supressão imunológica e sua incidência e gravidade são influenciadas pelo tratamento antineoplásico dependendo dos medicamentos administrados, duração do tratamento, a intensidade da dosagem, e fatores relacionados ao paciente. Este trabalho realizado no setor oncológico do Hospital Infantil Dr Jesser Amarante Faria de Joinville com o objetivo de avaliar as manifestações bucais dos pacientes sob tratamento quimioterápico, no qual a avaliação constituiu um exame clinico observando a presença de mucosite e petéquias, além da dificuldade ou não de se alimentar e a presença de sonda nasogástrica.
Foram avaliados 30 pacientes, com idade variando de 1 a 17 anos, sendo estes pacientes 63,3% do sexo masculino e 36,6% do sexo feminino. Apresentaram dificuldade na alimentação 6.66%, e apresentaram mucosite 6,66%. Nenhum dos 30 pacientes apresentaram sonda nasogástrica.
Encontrou-se uma baixa incidência de mucosite que poderia estar relacionada a fase do tratamento, no entanto se faz necessário procedimentos preventivos e educativos para pacientes e acompanhantes já que o fato de que alguns pacientes não apresentassem mucosite no momento do exame, não significa que não apresentariam no futuro.
Apoio / Parcerias: Hospital Infantis Dr Jesser Amarante Faria
FAP
ISSN: 1807-5754