1ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST
De 03/11/2014 à 07/11/2014
Estado nutricional de crianças nascidas com macrossomia fetal após 18 a 24 meses de idade: Estudo de base domiciliar.
- Mayte Bertoli, Graduando, mayte_bertoli@hotmail.com
- Sandra Ana Czzarnobay, MSc, anaczar@gmail.com
- Daniela Santos, MSc, daniela_uniarp@yahoo.com.br
- Aila Anne Pinto Farias, MSc, ailaanne@hotmail.com
- Katherinne Barth Wanis Figueirêdo, Graduando, katherinne.bwf@hotmail.com
- Caroline Kroll, G, carol-kroll@hotmail.com
- Silmara salete de Barros Silva Mastroeni, Dr(a), silmara.mastroeni@univille.br
- Marco Fabio Mastroeni, Dr(a), marco.mastroeni@univille.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil
Palavras-chave: macrossomia, excesso de peso ao nascer, estado nutricional
Introdução: O aumento do excesso de massa corporal em crianças tem sido um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O excesso de massa corporal na infância tem sido associado a sobrepeso/obesidade na vida adulta, e está relacionado a diversas outras patologias como diabetes, doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, entre outras. Objetivo: Avaliar o estado nutricional, aos 18-24 meses de idade, de 42 crianças nascidas com macrossomia fetal no período de janeiro a fevereiro de 2012 em uma maternidade pública de Joinville-SC, Brasil.
Métodos: Estudo tipo coorte de nascimentos. A partir das informações obtidas na primeira coleta dos dados, em 2012, uma nova coleta de dados sociodemográficos, econômicos, de aleitamento e antropométricos foi realizada em 2013, dando continuidade ao estudo. Do total de 435 mães e crianças que fizeram iniciaram o estudo, 42 mães tiveram filhos macrossômicos. Destes, 33 (78,6%) participaram desta segunda fase.
Resultados: Mães classificadas com IMC igual ou superior a 25 kg/m2 possuem significativamente (p=0,036) maior prevalência (44,9%) de crianças com >P85, quando comparadas ao grupo com IMC< 25 kg/m2. Entretanto, a presença de macrossomia fetal não foi significativamente associada ao estado nutricional da criança as 13-24 meses de idade.
Conclusão: Ainda que a macrossomia fetal não tenha relação com o estado nutricional da criança após um ano do nascimento, o estado nutricional da mãe influencia significativamente esse desfecho. Neste sentido, é fundamental direcionar a mãe a obter hábitos de vida saudáveis de forma a permitir que a criança assuma os mesmos hábitos e evite o risco de sobrepeso/obesidade.
Apoio / Parcerias: Secretaria da Saúde de Joinville
Maternidade Darcy Vargas - Joinville
Laboratório Gymenes
ISSN: 1808-1665