1ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST
De 03/11/2014 à 07/11/2014
VIVÊNCIA DE ACADÊMICOS DO PROJETO PALHAÇOTERAPIA NO PRIMEIRO CONTATO COM O HOSPITAL
- Woryk Schröder Nowak, Graduando, woryk@gmail.com
- Aline Brancaleone Rochembach1, Graduando, aline@gmail.com
- Grazielle Dutra da Silva, Graduando, grazielle.dutra@gmail.com
- Guilherme Thomaz dos Santos, Graduando, guilherme@gmail.com
- Angela Finardi, MSc, angela.finardi@gmail.com
- Selma Cristina Franco, Dr(a), scfranco@terra.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil
Palavras-chave: Humanização da Assistência, Terapia do Riso, Relações Comunidade-Instituição
Introdução: O ambiente hospitalar está associado no imaginário coletivo a representações de dor, sofrimento e morte. Daí a importância da escola médica propiciar experiências de contato com hospitais e pacientes hospitalizados desde o início da formação acadêmica
Objetivos: Relatar a vivência dos acadêmicos de cursos da área da saúde ingressantes no projeto Palhaçoterapia com relação ao primeiro contato com o hospital e os pacientes hospitalizados.
Relato de Experiência: Palhaçoterapia é um projeto de extensão da UNIVILLE do qual participam estudantes de cursos da área da saúde, com o objetivo de resgatar aspectos humanísticos do cuidado à saúde. Baseado em técnicas artísticas circenses e teatro clown, o grupo atua em ambiente hospitalar, visando estabelecer uma aproximação com crianças hospitalizadas, pais e profissionais de saúde, bem como com o saber médico e as rotinas hospitalares. É realizado em encontros semanais, nos quais os acadêmicos desenvolvem habilidades artísticas e, após um período de preparo de quatro meses, passam a visitar semanalmente um hospital público pediátrico interagindo com as crianças internadas, por meio de atividades lúdicas.
Resultados: As expectativas relatadas antes da primeira visita ao hospital referiram-se a ampliar os conhecimentos sobre humanização, aumentar o contato com pacientes, amenizar a dor de pacientes e familiares e aprimorar a habilidade de expressão pessoal. O temor do despreparo para este contato foi relatado por todos. Após a visita, as expectativas positivas foram confirmadas, deixando clara a centralidade da dimensão interpessoal e intersubjetiva frente aos pacientes. Fazer parte do projeto passou a ser revalorizado pelos estudantes.
Conclusões: Projetos de extensão podem propiciar as primeiras vivências dentro do ambiente hospitalar em grupos orientados por professores, em contextos protegidos no qual os estudantes podem desenvolver o autoconhecimento, expor sentimentos e refletir sobre a prática médica. É responsabilidade das escolas médicas tornar estas vivências objeto das práticas pedagógicas.
Apoio / Parcerias: Hospital Materno Infantil Dr Jeser Amarante Faria
ISSN: 1808-1665