O uso de materiais poliméricos no processo de moldagem de componentes plásticos tem sido cada vez mais difundido e aplicado nos mais variados setores da economia mundial, áreas como automobilística, eletroeletrônicos, medicinais, alimentícias, entre outras. Tendo em vista o potencial do processo, tomou-se como linha de pesquisa a análise de viabilidade e implantação de machos/cavidades com canais de resfriamento para moldes de injeção para polímeros manufaturados pelo processo DMLS (Direct Metal Laser Sintering), basicamente, é um processo de sinterização comum que utiliza um laser para elevar o ponto de fusão de uma liga metálica até a mesma solidificar-se e unir-se a peça. Trata-se de uma tecnologia já comprovada e utilizada em alguns países, porém no Brasil é pouco difundida. Por meio da fundamentação teórica, os conceitos necessários para o entendimento do processo tornam-se claros e efetivos. Levando em consideração a comparação das propriedades de materiais como o aço P20 (Utilizado em moldes de injeção) e a liga metálica EOS MaragingSteel MS1, os tempos de processo de fabricação convencional e a sinterização a laser, e os próprios resultados de simulações CAE comprovam que o processo de sinterização a laser poderia facilmente substituir os processos convencionais de fabricação para machos e cavidades de moldes de injeção, melhorando o tempo de resfriamento da peça, e uniformizando a temperatura na parede da peça injetada, evitando assim o empenamento. Infelizmente, por se tratar de uma tecnologia de fabricação com um custo relativamente caro, o custo do processo no Brasil ficaria muito elevado. Atualmente, de acordo com a empresa AMS, que representa uma fabricante de máquinas para sinterização a laser, não há registros de vendas deste tipo de equipamento para o Brasil para o fim de serviços, apenas para pesquisas de universidades. Portanto, a eficiência do processo de sinterização para otimização de canais de refrigeração realmente é eficaz em questões operacionais como o ganho de tempo no processo final, mas o custo da tecnologia para fabricar uma peça sinterizada a laser inviabiliza totalmente este recurso para o Brasil.