A poluição originada pela queima de combustíveis fósseis é de crescente interesse devido à geração de impactos ambientais e riscos à saúde humana. Dessa maneira, estudos para a minimização dos impactos causados pelos métodos convencionais são necessários. Essa pesquisa objetivou avaliar as emissões atmosféricas de CO e CO2 na combustão de S10, a partir da produção de blendas com compostos oxigenados nas proporções de 3% (v/v) e 4% (v/v) de biodiesel e 3% (v/v) e 4% (v/v) de butanol. Montou-se uma coluna de absorção conectada ao escapamento de um motor estacionário de ciclo diesel de 4,2 cv, que foi ligado durante 30 minutos e após esse período de estabilização, foi realizada a medição das concentrações dos gases - a cada minuto - através de uma sonda, Optima 7 da Confor, assim como, a coleta de uma amostra da água de absorção para ensaios de turbidez, através de um turbidímetro de bancada. A adição de butanol ao combustível resultou em um decréscimo do valor médio dos gases estudados e da turbidez, o que pode significar a queima mais completa da amostra. Já com a adição de biodiesel, os valores não se mostraram tão promissores se comparados às blendas de n-butanol. Os valores médios de CO foram de 1139, 1146, 1209, 853 e 994 ppm, para S10 comercial, S10 com 3% e 4% biodiesel e S10 com 3% e 4% butanol, respectivamente. Para CO2, os valores obtidos foram de 1,85; 1,81; 1,22 e 1,27 ppm conforme ordem apresentada anteriormente. A turbidez para S10 comercial foi de 114 NTU, para S10 com 3% biodiesel e 4% biodiesel foram de 170,5 e 188 NTU, já para as blendas de 3% e 4% de butanol, os valores caíram para 123,4 e 150 NTU. As altas concentrações de CO são oriundas da combustão incompleta da amostra, o que também pode implicar na alta turbidez identificada. Contudo, a utilização do diesel S10 com 3% de butanol representa uma redução na concentração de monóxido e dióxido de carbono emitidos, se comparado às demais amostras envolvidas no estudo, mostrando-se uma alternativa ao mercado e à redução de impactos ambientais. As blendas de n-butanol apresentaram serem mais eficientes do que as de biodiesel, devido à cadeia carbônica ser menor que a do biodiesel.