O presente artigo é resultado de uma pesquisa realizada ao longo do ano de 2015, apresenta e discute os temas que permeiam a relação entre a arquitetura presente no patrimônio histórico na forma edificada e a segurança pública na cidade de Joinville, correlacionada com diretrizes urbanísticas mundiais. Nesse sentido, como objeto em questão, objetiva-se a estudar as relações entre o Museu de Arqueologia e Sambaqui de Joinville (arquitetura patrimonializável) no cenário da segurança pública da cidade. Este, que se localiza no centro da cidade de Joinville/SC, às margens de duas importantes vias, com fins administrativos e comercias. Idealizado com o obejtivo de receber a coleção de peças arqueológicas de Guilherme Tiburtius, teve sua inauguração em 1972 e possui sua caracteristica arquitetônica e paisagística preservada até o momento. Para tanto, foram estudados repertórios teóricos da arquitetura urbana, do processo de patrimonialização do Museu e dados referentes à segurança pública, fornecidos pela Polícia Militar do Município. Realizado mediante pesquisas bibliográficas e entrevistas, o presente estudo busca lançar luz em uma delicada questão envolvendo os processos de patrimonialização de bens materiais envoltos na cidade, como tais processos se relacionam com o espaço urbano inserido e a gestão da segurança pública na atualidade brasileira. De forma a trazer o questionamento sobre a sensação de segurança entre os usuários do espaço, a problemática real vista em dados e quão subjetiva a cidade influencia o espaço direto.