3ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST

De 31/10/2016 à 04/11/2016

EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBICO SOBRE PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO EM MÚSCULO SÓLEO DE RATOS SUBMETIDOS À DIETA HIPERLIPÍDICA

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Treinamento aeróbico, Dieta hiperlipídica, Estresse oxidativo

Introdução: A obesidade é uma desordem metabólica complexa e multifatorial caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal no tecido adiposo, está associada à processo inflamatório celular e indução de estresse oxidativo. Sabe-se que o exercício físico aumenta o gasto energético corporal, bem como promove um efeito estimulador e reparador através da modulação das defesas antioxidantes endógenas. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos de dois protocolos de treinamento físico aeróbico (PTFA), o treinamento aeróbico contínuo (TC) e o treinamento aeróbico intervalado de alta intensidade (HIIT), sobre as alterações causadas pela dieta hiperlipídica (DHL) sobre parâmetros de estresse oxidativo em músculo sóleo de ratos. Métodos: Os animais receberam DHL ou dieta normal (DN) durante 8 semanas, e posteriormente, associado à dieta, foram realizados os PTFA durante 9 semanas. Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS) e conteúdo total de sulfidrilas foram determinados pelos métodos de Esterbauer e Cheeseman (1990) e Aksenov e Markesbery (2001), respectivamente, e a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px) pelos métodos de Aebi (1984), Wendel (1981) e Marklund (1985), respectivamente. Os dados foram analisados pela análise de variância (ANOVA) de uma via, seguido pelo post-hoc de Duncan, quando indicado. Resultados: Os resultados mostraram que a DHL não alterou os níveis de TBA-RS (p>0,05; n=6), o conteúdo total de sulfidrilas (p>0,05; n=6) e a atividade da SOD (p>0,05; n=6), porém reduziu a atividade da enzima GSH-Px (P<0,05; n=6) e aumentou a atividade da CAT (p<0,05; n=6) em músculo sóleo de ratos. Ambos os protocolos aumentaram o conteúdo total de sulfidrilas (p<0,05); o protocolo de TC aumentou a atividade SOD (p<0,05) e da GSH-Px (p<0,05) e o protocolo HIIT impediu a alteração da enzima CAT e impediu parcialmente a alteração da enzima GSH-Px em músculo sóleo de ratos. Conclusão: Os nossos resultados mostram que a DHL alterou a atividade das enzimas antioxidantes no músculo sóleo, e que ambos os tipos de PTFA foram eficazes na modulação do sistema antioxidante enzimático, permitindo uma maior proteção ao músculo contra danos oxidativos.

Apoio / Parcerias: Apoio Financeiro: Fundo de Apoio à Pesquisa – Univille.

ISSN: 1808-1665