3ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST

De 31/10/2016 à 04/11/2016

EFEITO ANTIOXIDANTE DE Eugenia brasiliensis EM MODELO ANIMAL DE HIPERTRIGLICERIDEMIA INDUZIDA PELO ÓLEO DE COCO EM FÍGADO DE RATOS

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Eugenia brasiliensis , Hipertrigliceridemia, Estresse oxidativo

Introdução: A hipertrigliceridemia (HTG) é considerada fator de risco independente para o desenvolvimento de aterosclerose, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e doenças crônicas degenerativas. Considerando a incidência de HTG na população, este trabalho tem por objetivo analisar o efeito da HTG induzida pelo óleo de coco sobre a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px) em fígado de ratos, bem como verificar a influência da administração crônica do extrato bruto acetônico (EBA) obtido das folhas da espécie de Eugenia brasiliensis sobre a atividade dessas enzimas antioxidantes. Métodos: Realizou-se administração de 2 mL de óleo de coco/dia, seguindo o protocolo estabelecido por Jun et al., (2007) e administração de EBA de E. brasiliensis nas concentrações de 50,100 ou 150 mg/kg via gavagem durante 30 dias. A atividade de CAT, SOD e GSH-Px foram determinadas pelo método de Aebi (1984), Marklund (1985) e Wendel (1981), respectivamente. Resultados: A HTG induzida pelo óleo de coco aumentou a atividade da CAT (P<0,001) e diminuiu a atividade da SOD (P<0,001) e da GSH-Px (P<0,001) em fígado de ratos. Além disso, observou-se que o EBA nas concentrações de 50, 100 e 150mg preveniu o aumento na atividade da CAT e nas concentrações de 100 e 150mg preveniu a diminuição na atividade da SOD e preveniu parcialmente a diminuição na atividade da GSH-Px. Conclusões: A HTG altera a atividade das enzimas antioxidantes e o EBA é capaz de prevenir a maioria das alterações causadas, possivelmente devido ao conteúdo de compostos fenólicos e flavonoides presentes no EBA obtido das folhas da espécie de Eugenia brasiliensis. Ressalta-se que ainda são necessários mais estudos para verificação da ação terapêutica de E. brasiliensis na prevenção de danos oxidativos.

Apoio / Parcerias: Apoio Financeiro: Fundo de Apoio à Pesquisa – Univille e FURB.

ISSN: 1808-1665