4ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST

De 23/10/2017 à 26/10/2017

Representações Sociais do patrimônio cultural do distrito de Pirabeiraba/Joinville/SC

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio Cultural, Representações, Joinville

O projeto intitulado “Representações Sociais do patrimônio cultural do distrito de Pirabeiraba/Joinville/SC”, fez parte do projeto “guarda-chuva”, intitulado: “As Representações Sociais sobre o Patrimônio Cultural de Joinville” (RSPCJ). O objetivo geral do trabalho foi o de identificar as representações que a população de Pirabeiraba possui acerca do patrimônio cultural da cidade de Joinville, assim como de Pirabeiraba. A parte metodológica baseou-se primeiramente em um aprofundamento bibliográfico, posteriormente, foi produzido conjuntamente ao grupo de pesquisa GEIPAC, um formulário com 44 questões que foi aplicado a uma amostra da população de Pirabeiraba, totalizando 36 entrevistados. Os resultados foram computados e estruturados em planilhas Excel e as análises revelaram que: dos participantes da pesquisa, 52,9% foram mulheres, os homens 47,1%, a idade média dos entrevistados foi entre 35 a 65 anos, a média escolar foi de 2ª Grau completo e a renda média ficou entre 1 a 5 salários mínimos. Ao serem questionados sobre o que identificava a cidade de Joinville, a arquitetura despontou como a principal com 33,3%, seguido do artesanato com 29,6%, sendo que os resultados foram semelhantes quando se perguntou o que é patrimônio cultural. Com relação às práticas culturais que identificam a cidade de Joinville, aparecem novamente a arquitetura (31,3%) e o artesanato (29,2%) como os principais. Esses resultados podem ser entendidos pela configuração do distrito de Pirabeiraba, uma vez que o lugar apresenta uma arquitetura típica com forte influência europeia destacando-se um número elevado de construções de tipologia enxaimel sendo que algumas são tombadas pelo Município ou pelo Estado. Com relação ao artesanato, ficou perceptível a forte presença dessa prática como renda extra para as famílias, principalmente aquelas que vivem da agricultura de subsistência.

Apoio / Parcerias: Pibic CNPq

ISSN: 1808-1665